Paixão de Cristo em SP: Boulos no papel de Judas, Dom Odilo no papel de Pôncio Pilatos e Lula no papel de Herodes

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A semana santa deste ano em São Paulo ficará na memória dos cristãos brasileiros como uma das mais reveladoras da fé cristã no Brasil.

O MTST, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de São Paulo publicou em sua rede social X, antigo Twitter, um banner com o Cristo crucificado e três soldados romanos ao pé da cruz com os seguintes dizeres:

"Bandido bom é bandido morto".

Não me recordo de tamanha agressão aos cristãos brasileiros.

A repercussão foi enorme.

O Brasil sabe da ligação umbilical de Guilherme Boulos,  deputado federal pelo PSOL/SP, com o MTST. Sua trajetória política se deve basicamente aos invasores de lares na cidade de São Paulo.

A arquidiocese de SP, historicamente ligada aos movimentos sociais, por via de consequência à esquerda, mesmo com cobranças da sociedade, não se manifestou sobre o ocorrido.

Tampouco o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer.  Ou seja, lavou as mãos.

Lula, líder maior da esquerda no Brasil, com ligações profundas com a igreja católica, principalmente os movimentos eclesiais de base, incentivados pela teologia da libertação, também não se manifestou.

Nas redes sociais da arquidiocese de São Paulo também não se viu repúdio sobre a agressão gratuita a fé cristã.

Nem o twitter do Papa em português emitiu qualquer opinião a respeito do lamentável vilipêndio a fé cristã.

A paixão de Cristo em São Paulo em 2024 entrará para a história e será sempre lembrada pelas participações especiais de Guilherme Boulos no papel de Judas Escariotes, Odilo Scherer no papel de Pôncio Pilatos e Luiz Inácio no papel de Herodes.

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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