Jair Bolsonaro e a anatomia de um golpe inexistente

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As teorias conspiratórias de tentativa de golpe liderado por Bolsonaro criadas pela esquerda e ecoadas por parte significativa da imprensa beiram a insensatez.

São tantas teorias que seria impossível descrevê-las num pequeno texto.

Alguns dados para reflexão.

Em novembro de 2022 já estava instalada a comissão de transição do futuro governo Lula com a presença inclusive do futuro comandante do exército escolhido por Lula, o General Arruda.

O futuro ministro da defesa José Múcio pediu ao então presidente Bolsonaro que nomeasse internamente o General Arruda antes da posse. O que foi feito.

Aí, oito dias após a posse do novo presidente e estando fora do país, Jair Bolsonaro tentou um golpe, com minuta e tudo, sem apoio de nenhuma das forças armadas ou das forças de segurança ?

Ah, no início do governo Lula o General Arruda foi exonerado porque não quis perseguir deliberada e injustamente o Tenente Coronel Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Foi nomeado para seu lugar o General Tomás Paiva, ex-ajudante de ordens de Fernando Henrique Cardoso. (Coincidências)

E depois de mais de um ano de governo Lula surgem depoimentos de generais falando sobre reuniões.

Golpe de Estado sendo discutido em salões de festas de condomínio?

Imaginem a seguinte cena:

O presidente Jair Bolsonaro reúne as Forças Armadas e diz que vai dar um golpe de Estado.

O General Freire Gomes Comandante do Exército diz que se o presidente tentar o golpe vai prendê-lo.

A reunião acaba e o General permanece no comando e nem toma nenhuma providência. Pouco crível.

Nada bate!

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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