“Comunistas gostam de referirem-se a si mesmos de ‘progressistas’. Os elementos da vida e da sociedade humana que os comunistas querem erradicar são incontáveis, mas começam com a posse da propriedade privada, o casamento e a família, a religião e a moralidade tradicional”. (Paul Kengor, escritor, professor de ciência política na Grove City College, na Pensilvânia).
Durante 35 anos de labuta no magistério fiz de minha sala de aula um laboratório onde anotei e observei o desenvolvimento e o comportamento de alunos.
Por minhas mãos e pelos meus olhos passaram diferentes tipos de indivíduos e neles pude observar que a educação familiar, complementada pela educação escolar, boa ou má, transforma o individuo para o bem ou para o mal.
Os valores incutidos na infância se tiverem como ponto de partida a liberdade dentro da ordem produzirão indivíduos independentes, comprometidos com o bem-estar de outros seres humanos. Ele será um cidadão confiante, forte o suficiente para cumprir suas funções dentro do corpo social. Jamais se sentirá inferior. Seu comportamento nunca será insolente, agressivo. Os valores que trouxe da infância funcionarão como um freio para os apetites brutais que todos nós carregamos desde o nascimento.
Por outro lado, as famílias que abraçaram as causas ou agendas marxistas, seja por falta de orientação ou porque fizeram essa opção, produzem um individuo anêmico para desempenhar suas competências na fase adulta. Frouxo dentro do círculo familiar, ele repercutirá sua atitude contra a família que o educou, negando esse pequeno núcleo como “entidade primária de civilização e socialização da sociedade”.
Ao frequentar a escola o individuo tem contato com o que há de mais nefasto dentro da sociedade brasileira: o profissional formado em Ciências Humanas. Essa área é completamente dominada pelo pensamento esquerdista nas Universidades, e praticamente todos os alunos que saem dela foram lobotomizados. Verificar isso é muito simples: basta olhar os trabalhos finais dos acadêmicos.
Noventa e cinco por cento dos livros consultados para realização desses trabalhos são de autores marxistas. Sendo que o primeiro da lista é sempre Paulo Freire.
Impregnado desse arsenal o individuo que vai trabalhar nas escolas explica aos alunos que “os ricos são ricos porque roubam dos pobres”. E tome Marx na cabeça dos alunos, explanando que:
- “O lucro no sistema capitalista vem de um fato único: o patrão paga ao empregado menos do que o seu trabalho vale de verdade, e essa diferença, a mais-valia, vai sendo somada, de modo que o patrão acaba lucrando a soma de todas as mais-valias de seus empregados. Um raciocínio tosco, ridículo, que despreza toda a dinâmica dos mercados, e que se mostra ainda mais sem sentido na era da economia digital, onde se constrói uma empresa milionária em uma garagem, usando apenas inteligência e criatividade”.
“O mais incrível é que a mais-valia é tão fácil de provar errada, que somente é possível ensiná-la como ‘verdade’ quando se lida com crianças ou com idiotas – aquelas por sua ingenuidade e falta de malícia, estes por sua condição mental afetada. Uma breve análise da quantidade de riqueza gerada no mundo durante o século XX mostrará um aumento constante na riqueza global, aumento este que, por si só, inviabiliza o conceito-base da mais-valia, de que a riqueza apenas sai de uns para outros, e nunca é criada.
Nos últimos trinta anos esse fenômeno de criação global de riqueza se intensificou, e com o advento dos mercados de tecnologia, especialmente com as empresas operantes no espaço virtual, na internet, a cada dia que passa um novo negócio é criado, novas pessoas ficam ricas, outras ficam milionárias, e esse dinheiro todo não sai, de modo algum, de empregados explorados por seus patrões. São riquezas criadas no dinamismo do mercado, que premia as melhores idéias com reconhecimento monetário, e mata as idéias inúteis por inanição”.
Notem que essa ideia sem sentido, esse mistério que explica aos descamisados o porquê de serem pobres é tratada pelos marxistas como um “segredo valioso”, uma maravilhosa revelação marxista que ensina e explica a alunos imaturos de onde vem toda a riqueza dos “terríveis e cruéis industriais capitalistas”. Esse discurso marxista mentiroso com ares de verdade (quem afirma é um “professor”) depositado na mente de crianças, adolescentes e adultos semi-analfabetos, resulta apenas em ódio e aversão aos industriais, aos patrões, aos chefes, aos empreendedores e aos ricos, pois essas pessoas só podiam ter mais bens que outras pelo simples fato de que, para alguém ganhar mais, alguém tem que necessariamente ganhar menos.
Imagine a situação: mais de trinta crianças reunidas numa sala de aula, ouvindo daquele que se diz ser o mestre, o professor, a afirmação concreta de que não é possível ganhar mais sem fazer alguém ganhar menos. Se você foi estudante no Brasil, então também ouviu isso, e em algum momento se sentiu mal em querer ser rico. Afinal, se para ser rico eu preciso ferrar com alguém, tornando-o pobre, ou serei um rico vivendo em culpa ou serei um rico canalha, sem escrúpulos.
- “Perceba o quão daninha e maldosa é essa primeira mentira que me contaram, e que contaram aos meus colegas de classe. Naquele momento, aos que optaram por acreditar em seu professor ou sua professora, fechou-se um mundo inteiro de possibilidades, pois a única opção a uma vida de culpa ou de canalhice era, necessariamente, ser um esquerdista e lutar pela implantação do socialismo no Brasil”.
Todas essa reflexões e explicações estão no Livro sensacional de Flávio Quintela “MENTIRAM e muito PARA MIM”, da Vide Editorial.
Além de se apossar das escolas para fortalecer o discurso marxista a partir da base, o esquerdismo moderno alcançou esses resultados destrutivos através de ataques retóricos, legislativos e judiciais incansáveis sobre a autonomia e a soberania do indivíduo; sobre as tendências humanas naturais de cooperação, reciprocidade e altruísmo; e sobre os princípios do realismo moral da civilização ocidental, destilado por séculos.
- “A agenda esquerdista fomentou a dependência do governo no lugar da autoconfiança; a direção governamental no lugar da autodeterminação; a indulgência e o relativismo moral no lugar da retidão moral; o coletivismo coercivo no lugar do individualismo cooperativo; a sujeição institucionalizada no lugar do altruísmo genuíno.
Em favor das várias causas coletivas, o esquerdismo moderno tem sido bem-sucedido em tirar o indivíduo de sua posição legítima de unidade econômica, social e política primária da sociedade.
Ele tem enfraquecido a santidade do casamento e a coesão da família.
Tem enfraquecido a harmonia natural que existe entre indivíduo, família e comunidade.
Tem enfraquecido as obrigações de promessas, contratos, posse e direitos de propriedade.
Tem desconectado as recompensas do mérito e do merecimento. Tem corrompido a base ética e moral para o convívio civilizado.
Tem polarizado a população em classes antagônicas com alegações falsas de vitimização e vilania, e da falsa necessidade de um resgate político”. (A Mente Esquerdista as Causas Psicológica da Loucura Política (Lyle H. Rossiter, American Psychiatrist), pág. 383).
O semi-analfabeto presidente brasileiro, persona non grata em Israel e agora ameaçado pelos políticos portugueses do partido “Chega” de prisão se botar os pés em Portugal, se diz comunista.
Nos anos 60 havia algum charme nessa afirmação. Os filósofos de esquerda, tais como Sartre, espalhavam que um novo homem surgiria com o socialismo marxista. O tempo passou e os regimes marxistas mataram 100 milhões de humanos que não aceitaram essa ideologia. Impuseram governos ditatoriais onde se instalaram. Perseguiram e mutilaram minorias. Tudo sob um silêncio complacente dos chamados “intelectuais”. Com a derrocada da “Cortina de Ferro” a verdade sobre a face cruel do comunismo apareceu. E o mundo horrorizado tomou conhecimento dos crimes hediondos dos marxistas.
No Brasil e na América do Sul a doença comunista se alastra como a epidemia de dengue que mina as forças da população. Essa ideologia é divulgada dia e noite pelo governo brasileiro (basta ver a afirmação do presidente jurando que tem orgulho de ser comunista e sua amizade com os ditadores mais cruéis dos tempos atuais) pelo PT/PC/PCO/PCB e seus aliados. Hoje eles carregam uma marca, assim como Caim:
Depois que Caim matou o seu irmão Abel, Deus declarou a Caim:
- "E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra" (Gênesis 4:11-12). E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse" (Gênesis 4:15-16).
Lula, o PT, seus aliados, através de seus atos criminosos contra a nação brasileira em tempos recentes, também carregam uma marca. Durante mais de 30 anos que as esquerdas governam o Brasil, tornaram todos aqueles, os que se dizem de esquerda (comunistas) símbolos de ladrões, aprendizes de gatunos, estendendo esse sinal aos pobres alunos desavisados que frequentam as universidades federais, verdadeira madraças de comunas, e assim como o chefão que imagina ter charme por ser de esquerda, possuem todos a marca que os identificam para sociedade brasileira: tapeadores!
Mas eles não se importam com isso. Tudo o que fazem e o que pregam é pelo regime. Esses seres imaginam que estão mudando o mundo, transformando o homem antigo em homem moderno. São apenas massa de manobra de um projeto ditatorial maior do qual não conseguem perceber.
Basta ver o comportamento dos jornalistas da grande mídia que chamam de “excessos” os crimes cometidos pelos Ministros do Supremo contra a indefesa população brasileira ou o pronunciamento da Ministra da Mulher, Cida Gonçalves, em cadeia nacional, ontem (7), para comemorar o dia da mulher: ao invés de elogiar a mulher, relacionou os feitos do governo Lula, grunhindo como uma pomba choca que Lula fez isso e mais isso e isso mais. Cida Gonçalves, exaltou o Chefão durante todo o pronunciamento oficial transmitido em cadeia nacional e usou a expressão "presidente Lula" seis vezes e emendou com o "Governo Federal" outras cinco vezes.
Esse é o projeto esquerdista de poder em ação e sua marca.
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)