A “democracia defensiva” uma estranha criação do ministro Gilmar Mendes

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Agora, segundo Gilmar Mendes, do STF, temos uma “democracia defensiva” no Brasil, que só age quando é atacada.

A declaração que ele deu, em tom calmo e sereno, quase professoral, foi um nítido recado não só para Bolsonaro, mas para todos nós, que estamos indignados com os rumos que as coisas tomaram no país, com a destruição das garantias fundamentais apenas para aniquilar com a direita política e sua militância.

Apenas uma observação: Gilmar Mendes falou ali como o atual decano do STF, como o integrante mais antigo, aquele cuja voz deve ser respeitada, porque tem a maior experiência na atuação como “defensor da Constituição”.

A verdade é que essa casta formada por poucas dezenas (talvez algumas centenas) que controla os milhões de brasileiros é de fato um caso ímpar no mundo; e nesse ponto o Brasil está na vanguarda da história pós-moderna. O modelo de juristocracia tupiniquim futuramente será exportado para os países amigos/aliados.

Foto de Guillermo Federico Piacesi Ramos

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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