Um ano depois de Barroso determinar investigação de genocídio o número de mortes de yanomamis aumenta
22/02/2024 às 20:20 Ler na área do assinanteFinal de janeiro de 2023, início do desgoverno Lula.
Muita narrativa. Poucas ações.
O ministro Luiz Roberto Barroso do STF, diante do número de mortes de yanomamis, determinava que a PGR, o MP Militar, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal em Roraima apurassem a possível participação de autoridades do governo Jair Bolsonaro na prática de crime de genocídio (dentre outros) de diversas comunidades indígenas. (https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=501416&ori=1 )
Um ano depois o número de mortes de yanomamis aumentou.
Em 2022 foram 343 mortes de yanomamis.
A imprensa acaba de divulgar que foram 363 mortes em 2023, mesmo com todas as determinações do STF em janeiro de 2023 de proteção às comunidades indígenas.
O ministro Barroso como relator dos casos relacionados aos povos indígenas e agora como presidente do STF poderia determinar a investigação de genocídio dos povos yanomamis no ano de 2023.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.