Após fracasso da seleção olímpica, Galvão Bueno "surta" e vai pra cima da CBF (veja o vídeo)

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O fracasso do Brasil em garantir uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, no futebol masculino, provocou fortes críticas de Galvão Bueno à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e à equipe liderada por Ramon Menezes.

Galvão expressou sua decepção em um vídeo nas redes sociais, destacando este momento como o mais baixo da história do futebol brasileiro.

“Domingo de Carnaval, queria falar de avenida, de escola de samba, falar do meu Salgueiro, sorrir muito. Mas o futebol brasileiro masculino está fora dos Jogos Olímpicos de Paris. Completa apenas um pacote da pior fase da história do futebol brasileiro”, afirmou Galvão.
“Eu não vou falar de sub-20, de técnico, de jogador, que foi eliminado por Israel no Mundial Sub-20. Olha só, qual é a importância do futebol de Israel? Eu não vou falar da seleção principal, que está em sexto lugar [nas Eliminatórias] e vem do pior ano da história. Não vem dizer que foi pior que em 1940, porque não sei nem como era o futebol”, adicionou.

Galvão também abordou o turbilhão administrativo dentro da CBF, especialmente a instabilidade na presidência da entidade com o retorno de Ednaldo Rodrigues ao cargo, após um breve afastamento.

“A CBF tem presidente, não tem presidente, volta o presidente, vai continuar o presidente. Faz o quê? Processo daqui, processo dali. Aí vem o jogo com a Argentina. O empate era bom para o Brasil, mas tomou um gol de cabeça no final. Eu não vou falar do técnico e nem da defesa, que é muito ruim, do meio-campo que não se achou e das estrelas da frente. Sem citar nomes, mas se esperava que fossem os grandes nomes do Pré-Olímpico”, criticou o narrador.

Finalizando, Galvão ecoou as palavras de John Kennedy, expressando vergonha pela eliminação do Brasil no Pré-Olímpico.

“Junta tudo isso que eu falei, está tudo errado. Não pode estar correto. Não é a falha desse ou daquele, não. Vou terminar com uma frase do John Kennedy, que eu acho que define tudo isso. Providências urgentes têm que ser tomadas. O menino John Kennedy, que fez o gol do título da Libertadores do Fluminense, não veio com desculpas. ‘Ah, mas aquilo não funcionou’. Não. Ele usou a seguinte frase: ‘Vergonha, muita vergonha’. O futebol brasileiro é muito grande e isso não pode acontecer”, concluiu Galvão.

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