Habemus Golpe! (uma história de ficção)... Instalada a ditadura Bolsonaro!
12/02/2024 às 16:08 Ler na área do assinanteJair Bolsonaro sequer tentou dar um golpe no Brasil.
Mas tentam a todo custo fazer com que os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro de 2023 sejam uma tentativa de golpe, mesmo que sem líder, sem armas, sem apoio de qualquer força, sejam armadas ou policial. E ainda tentaram, por óbvio não conseguiram, atribuir responsabilidade a Bolsonaro, mesmo ele estando fora do país.
Eis que surge um vídeo de uma reunião ministerial, presidida por Bolsonaro, antes das eleições de outubro de 2022, que mais uma vez tentam atribuir a uma tentativa de golpe ao ex-presidente. Mais um fiasco.
Já existem jornalistas do consórcio de imprensa afirmando que já em 2018 Jair Bolsonaro pretendia dar o golpe.
É muito contorcionismo de determinadas pessoas para atribuir uma tentativa de golpe a Bolsonaro.
Primeiro depois de ter saído do governo (pasmem). Não colou. Segundo, durante o governo. Também não colou. Inacreditavelmente, até antes da eleição em 2018.
Infelizmente pessoas foram presas. Inclusive algumas morreram no cárcere.
Querem tanto atribuir um golpe a Bolsonaro, que decidi criar uma fictícia Ditadura Bolsonaro.
E para tanto, vou utilizar as precisas e sábias palavras do escritor e analista político Flávio Morgenstern.
No golpe fictício:
- seria possível prender as pessoas preventivamente para sempre;
- poderia colocar em segredo de justiça todo processo criminal;
- o próprio ditador poderia ser o juiz, o acusador e a vítima do processo, tudo ao mesmo tempo;
- poderia perseguir seus opositores criando a lei que fosse necessária para colocá-los na cadeia;
- poderia definir as regras das eleições para beneficiar a si próprio;
- poderia instalar a censura, inclusive censura prévia;
- poderia definir a revelia do Congresso qual parlamentar vai ser investigado e até mesmo preso;
- poderia colocar juízes para atuar politicamente;
- poderia inclusive abolir partidos de oposição e governar sozinho;
Seria o fim da Democracia.
Teríamos um Ditador.
O Brasil morreu!
Ainda bem que isso não aconteceu.
Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com locais, fatos ou pessoas terá sido mera coincidência.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.