O teatro das tesouras dá mostras de que uma enorme turbulência está ocorrendo em seus bastidores
10/02/2024 às 13:51 Ler na área do assinanteA plateia consegue perceber no palco, os reflexos do cataclismo subterrâneo que se forma.
Lembremos que o desgoverno inicia seu segundo ano e, após 2 anos de governo, em caso de impeachment, quem assumiria seria o vice.
O terreno estaria sendo preparado?
Vejamos:
Todos sabemos das relações de Moro e Deltan com o tucanato. Sabemos também do financiamento da Fundação Ford para a criação do CEBRAP por FHC e das "doações" feitas pela Open Society, de George Soros, para o Instituto FHC. Ambas as organizações, FF e OS, são financiadoras da Transparência Internacional, ONG que tramava criar um "fundo anti-corrupção" com Deltan, projeto abortado após várias denúncias.
Deltan foi cassado, Moro está ameaçado.
A perseguição aos "bolsonaristas" era previsível em um governo petista. Contando com o aplauso da grande mídia, dos megaglobalistas e dos famigerados "isentões". Mas a sanha vingativa e totalitária dessa gente não tem limites.
Estão avançando até contra os anti-bolsonaristas, que colaboraram direta ou indiretamente para sua conquista do poder.
Mas não sem reações.
Não é que agora a Transparência Internacional divulga pesquisa denunciando a percepção de aumento da corrupção no Brasil?
Batendo no governo Bolsonaro, claro, faz parte, mas também no governo Lula e STF.
E não é que Toffolli reage, cobrando explicações e ameaçando processar a tal "ONG"?
Queima Cabaré!
E não é só isso.
O verdadeiro "Gabinete do Ódio" foi escancarado com o escândalo Mynd8.
A ABIN paralela do PT está sendo desvendada.
Rumorosas suspeitas de pedofilia envolvendo histórico padre petista vêm à tona.
O Parlamento, como tubarões sentindo gosto de sangue na água, começam a resistir aos projetos petralhas e colocar algum limite nos avanços da suprema corte.
O rombo de 230 bi no exercício de 2023, dificultará os gastos perdulários do governo em 2024, diminuindo seu poder de compra no congresso, além de aumentar a insatisfação popular, com a crise econômica se agravando.
O desespero nas hostes petistas é evidente, com seus integrantes batendo cabeças e procurando a quem culpar pelo desastre.
Oportunamente Alckmin faz circular na grande mídia que cortou 70% dos gastos do orçamento da vice-presidência, procurando se descolar da irresponsabilidade economico-financeira de seus, até então, aliados petistas.
Estaria pavimentando a estrada?
Queima cabaré!!!!!
Pedro Possas. O autor é médico.
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