Chega ao fim o caso polêmico que atingiu Juliana Paes, Murilo Rosa e Luis Fabiano
10/02/2024 às 11:14 Ler na área do assinanteA Justiça paulista sentenciou um homem e sua ex-mulher a três anos de regime aberto por práticas de estelionato, em um caso que prometia retornos de até 8% mensais sobre investimentos, atraindo figuras públicas como os atores Juliana Paes, Murilo Rosa e o ex-atleta Luis Fabiano.
A sentença ainda permite recurso.
O esquema, descoberto em 2017 e investigado desde 2019 pela Polícia Civil e Ministério Público de São Paulo, resultou na condenação do casal em 29 de janeiro. A justiça isentou outros quatro acusados: Fernando de Souza Silva, Thiago Prado de Santa Barbara, Patrick Rodrigues de Lima e Leandro Rodrigues de Lima, após considerá-los inocentes.
Inicialmente, as vítimas receberam retornos financeiros, mas, conforme a investigação, isso servia apenas para validar o negócio e atrair mais investidores ao esquema fraudulento, que prometia lucros com a compra e venda de veículos seminovos.
O juiz José Paulo Camargo Magano, responsável pelo caso, identificou Alisson Alcoforado de Araújo e Cleide Pereira de Alencar como os principais responsáveis pelo crime, ordenando que devolvessem valores significativos às vítimas:
- Juliana Paes receberá R$ 460 mil;
- Murilo Rosa também será reembolsado em R$ 460 mil;
- Luis Fabiano terá R$ 280 mil restituídos;
- O consultor financeiro de Paes e Rosa obterá R$ 84 mil;
- Uma quinta vítima será compensada em R$ 38 mil.
A fraude foi caracterizada como uma pirâmide financeira pelo juiz, onde o retorno dos investimentos provinha do aporte financeiro de novos participantes, sem qualquer real compra ou venda de veículos.
As testemunhas relataram que Alisson tentou tranquilizá-las com promessas de pagamento após a entrada de novos investidores, como Luis Fabiano, promessas essas que não foram cumpridas.
Alisson e Cleide usufruíram dos lucros da pirâmide, inclusive fazendo viagens internacionais, e após a separação, continuaram a ser associados ao esquema. A Justiça, baseada em evidências e laudos periciais, absolveu os demais réus por considerá-los investidores de boa-fé, enganados pelo casal.
A defesa dos absolvidos expressou alívio com a decisão, destacando a luta para provar a inocência de seus clientes, afetados pela repercussão negativa nas mídias e pela expectativa de justiça real.
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