“Imensa parte de brasileiros não tem consciência da situação real do Brasil de hoje e de outrora, assim como não tem consciência de que não tem consciência disso”. (Carlos Alberto Hang).
Agora é moda no Brasil falar de polarização. Você liga a tv, o rádio, compra revistas, jornal, entra na Internet, abre as páginas dos jornais online e lá está o discurso sobre a polarização.
São artistas, intelectuais, jornalistas, influenciadores, políticos, gente de todo tipo lamentando que o país está dividido. Alguns clamam que todos devem trabalhar para pacificar o país. Outras gentis almas profetizam. Alguns afirmam que isso é muito ruim...
Pois eu, amigos, afirmo e repito: Isto é muito bom!
É a melhor coisa que já aconteceu ao país!
Não, o país não está dividido ao meio como afirmam os canhotas metidos a intelectuais. Não, não está e nem nunca esteve. Essa historia de polarização foi inventada e difundida pelos comunas/marxistas que abicharam a ideia louca de não só explicar o mundo segundo sua ótica, mas conquistá-lo por meio de revoluções e da destruição da ordem. Vale tudo nesse jogo: desagregar, enlear, provocar o caos, gritar e apontar o dedo para todos aqueles que não comungam com os preceitos da seita satânica comunista, chamar os outros de fascistas, ditadores...
A gritaria tem um objetivo: todos devem se calar, se tornar marxistas, e aí acaba a polarização, pois os marxistas são exemplos de seres honrados, bondosos, meigos, assassinaram apenas 100 milhões pessoas inocentes, sem guerrear contra outro país. É isso mesmo que você leu: em 43 países onde instalaram o socialismo, os bondosos comunistas/socialistas exterminaram simplesmente mais de 100 milhões de pessoas desses países que se ajoelharam e cederam a nefasta ideologia marxista.
E o semi-analfabeto Lula tem orgulho de ser comunista. Os dados e o extermínio de todos aqueles que não comungavam com as ideias dos comunistas, em detalhes, não polarizavam, estão nas mais de mil páginas do “Livro Negro do Comunismo”, escrito por cinco ex-comunas arrependidos.
Em nenhum dos 43 países havia polarização. Havia mortes.
No Brasil são sempre os esquerdistas de todos os matizes que gritam que o país está dividido ao meio! Você não vê e nem ouve qualquer humano que seja de direita, que adote o regime capitalista como modelo de progresso para o país reclamar ou falar essa palermice.
E os canhotas ululam, berram, vociferam. E por que gritam tão alto e desesperadamente?
É simples: estão incomodados.
Disse Bruno Garschem em artigo para o site Mises:
- “Para criar uma narrativa que soasse verossímil e palatável, a intelectualidade que não pensa e a intelligentsia que rumina passaram a difundir a ideia de que ‘o país está dividido". Se o país está dividido, isso significa, para eles, que metade do país está ao seu lado. É o exemplo perfeito e acabado do Método Artificial de Inflação Estatística: se você precisa demonstrar um apoio numérico que não tem, seja o arauto da divisão social”. (“O Brasil está ‘dividido’? Ao contrário: está mais plural do que nunca. Para desespero da esquerda”).
Estão irritados porque o país despertou! Nunca imaginaram que a lavagem cerebral aplicada desde a redemocratização sobre os alunos das universidades, colégios, sindicatos, igrejas e demais setores culturais do país, formando e cooptando profissionais para agir em editoras e redações difundindo “verdades socialistas/progressista”, nunca conceberam que sua mensagem tivesse um fim.
Chamo novamente Bruno Garschem:
- “Aqueles que hoje lamentam o acirramento das discussões sobre política assim o fazem porque estavam acostumados a falar apenas para companheiros de ideologia e de luta. Não tinham até então quem lhes questionasse ou fizesse frente. Assim, padronizaram o discurso, estabeleceram as regras do debate permitido, formaram a cabeça de professores, e definiram o que os alunos deveriam aprender nas salas de aula. Forjaram, em suma, todos os alicerces mentais e programáticos para que nós, brasileiros, aceitássemos sem resistências o seu projeto de sociedade”.
Os donos do poder, como cães raivosos, rosnam contra o povo, estão irados e acusam todos aqueles que conseguiram retirar a venda negra dos olhos de fazer “ataque às minorias, de pregar a defesa do estado de exceção, de discurso de ódio...”
Nada disso é verdade, o que se discute é a realidade nua e crua do país.
E para que cesse o iluminismo que tomou conta dos que estavam na escuridão, criaram a dobradinha Lula-STF.
E a dobradinha Lula-STF, por todos os meios disponíveis, ameaça, processa, pune, tenta confundir, embolar, misturando os crimes descritos acima com discussão politica. E açodadamente afirmam que essa polarização causa danos à política institucional, afeta a relação entre os três Poderes, profana os lares, cria inimizades entre irmãos, intoxicando a relação familiar.
Tudo balela. Discurso para bêbados.
Eis o que eles querem ao afirmar que o país está dividido entre bondosos/benfeitores/dirigentes que estavam condenados e na cadeia (petistas) e os maldosos/golpistas (bolsonaristas) que provocam a polarização:
- Honrado brasileiro é quem silenciar sobre a roubalheira passada e presente do PT; desonesto brasileiro é quem criticar a ladroagem.
- Digno brasileiro é quem calar sobre as urnas eletrônicas que não permitem a recontagem de votos; indigno brasileiro é aquele que pede a modernização das mesmas.
- Ótimo brasileiro é quem silenciar sobre corrupção no governo petista; mau brasileiro é quem denunciar essa corrupção.
- Excelente brasileiro é aquele que não se pronunciar sobre rombo de 230 bilhões feito pelo governo Lula neste ano de 2023; péssimo brasileiro é aquele que discutir as causas desse rombo.
- Bom brasileiro é aquele que se conforma com os crimes cometidos pelo Supremo, denunciados no senado, e os chama de exceção; mau brasileiro é aquele que pede a punição dos elementos do Supremo que cometem esses crimes.
- Perfeito brasileiro é aquele que cheirou fumaça de picanha o ano inteiro e ficou satisfeito; mau brasileiro é aquele que denunciar o engodo da picanha e da cerveja em troca de votos e pedir corretivo pela tapeação cometida.
É isso que eles querem com essa historia de polarização.
Todos devem se calar ou concordar com eles.
Não há polarização, há uma preocupação, uma espécie de retorno, uma busca pelos brasileiros de esclarecimento com os rumos do país.
Então por que reagem os dirigentes? Por que insultam e ameaçam de punição os que pedem apenas esclarecimentos honestos sobre o que acontece com a nação?
Não há polarização, há um despertar para tudo aquilo de nefasto que as esquerdas realizaram no país: seu malfeitos nos governos Lula 1, Lula 2, Dilma 1, Dilma 2, e agora o péssimo e ex-condenado Lula 3.
Não há polarização, há uma “face a face” com os dirigentes das instituições do país que posam de “Rei Sol”, gozam de todos os privilégios, enquanto os pagadores de impostos apenas reclamam sem serem ouvidos.
Não há polarização, não há divisão, o que há é que os donos do poder, os que estavam acostumados a se pronunciar sem contestação, acostumados a mandar sem qualquer objeção, estão sendo rebatidos, confrontados. Então inventaram a historia da polarização, da divisão do país e noite e dia afirmam que esse é um mal a ser combatido.
O que eles querem é que tudo continue com antes: brasileiros indolentes, bonzinhos, sem reclamar, apáticos, passivos. Carneiros estúpidos caminhando para o matadouro. Se tudo voltar a ser como antes, o mentiroso-chefe, o Janja e sua turma, estarão livres para iludir, enganar, distorcer a realidade brasileira sem o merecido castigo.
Eles lutam para que o paraíso e os castelos em que vivem não desabem.
- “O esforço retórico para a aniquilação da polarização está apoiado em um ou em múltiplos desejos: obscurantismo político, ingenuidade, manutenção de privilégios ou um projeto de poder unilateral. A construção do conhecimento parte de ideias e projetos opostos que, por meio da dialética, leva a outras ideias e projetos. Gerar consensos sem as polarizações é aceitar sempre o status quo. Política, por natureza, é negociação, conflito e interesses distintos. Acostumemo-nos”. (Folha - “A face positiva da polarização política” - Nelson Ferreira Marques Júnior - Doutor em história política do Brasil pela UFRRJ).
Pois é, acostumemo-nos. Acostumem-se todos os dirigentes.
Não há polarização, há “cidadania participativa”, cidadãos que resolveram que o país de seus avós e de seus pais também lhes pertence, não pertence somente aos que foram eleitos, aos que mandam, aos que obtiveram cargos vitalícios através de nomeações.
Não. O país não é deles. É nosso. Portanto, você, eu, todos nós podemos meter a colher nesse angu, protestar, contrariar, exigir... Somos homens livres!
Não há divisão no Brasil, há uma multiplicidade de opiniões, uma vontade inquestionável de participar dos destinos da nação, um despertar de consciências, um clarear de mentes que as esquerdas que dominam a nação não aceitam e não medirão esforços para abafar, silenciar, emudecer, tudo para continuar no poder.
É isso.
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)