O mundo da esquerda, há décadas, atua em duas frentes para consolidar o controle do poder
31/01/2024 às 11:24 Ler na área do assinanteDas várias ações perpetradas pelos “poderosos” do mundo, e seus formatos de globalização ao longo do tempo, duas são muito ativas no momento. Uma tem como objetivo espalhar o medo e a outra, de destruir as pessoas, enquanto cidadãos, atingindo o cerne que as mantém como seres humanos independentes, a família. Ambas, tem o “dom” de reprimir e embalsamar o livre arbítrio, colocando dentro de uma bolha, qualquer tipo de pensamento independente. Para nossa felicidade, muitos conseguem escapulir da armadilha, e por via deles, o combate persiste, impedindo o pensamento hegemônico.
Coletivamente, o medo vulnerabiliza os comportamentos e as reações das pessoas. Para não irmos tão longe, observamos que, de tempos em tempos, baseado num eventual “fim do mundo”, a civilização é tomada por expectativas assustadoras para essa vulnerabilidade buscada. É como se jogassem uma responsabilidade sobre os ombros da humanidade, deixando-as inertes, para que assim, desviasse o foco dos bastidores, que simultaneamente, trabalham outras frentes e ações afim de preencher o vazio criado, seja ele político, social ou cultural.
Todos os temas tem como cenário o planeta como um todo, nada localizado. Assim, assistimos o fomento das ameaças do fim do mundo a partir da Guerra Fria e suas bombas nucleares, as guerras biológicas, as previsões apocalípticas, do juízo final, catástrofes naturais e até profecias como a de Nostradamus e do calendário dos Maias, além dos alinhamentos estelares e planetários, e um sem número de corpos celestes prestes à colisão fatal com a Terra. Não devemos desprezar os adoradores de seitas, que, talvez, afetados pela loucura, levaram à morte muita gente, com seus tutores Jim Jones e Charles Manson, por exemplo. A crise alimentar prevê, ainda nos dias de hoje, a discussão que o mundo pode morrer de fome.
Um capítulo especial que remete ao medo e terror das populações, é o que arrebata as sociedades através das pandemias e suas crises sanitárias - desde a Gripe Espanhola até a Covid, contando apenas o último século, e outras que ainda vão chegar (como já se anuncia). Até o atual Papa, o argentino Jorge Mario Bergoglio, entra no jogo de forma avassaladora. Num ambiente de pandemia, veja o que ele disse:
“Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?» Nesta tarde, Senhor, a tua Palavra atinge e toca-nos a todos. Neste nosso mundo, que tu amas mais do que nós, avançamos a toda velocidade, sentindo-nos em tudo fortes e capazes. Na nossa avidez de lucro, deixamo-nos absorver pelas coisas e transtornar pela pressa. Não nos detivemos perante os teus apelos, não despertamos face a guerras e injustiças planetárias, não ouvimos o grito dos pobres e do nosso planeta gravemente enfermo. Avançamos, destemidos, pensando que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente. Agora nós, sentindo-nos em mar agitado, imploramos-te: «Acorda, Senhor!”. (Homilia - 27 de março de 2020)
Nas palavras do repulsivo Papa, titular de polêmicas agudas na esfera religiosa e política, nada observamos de humanidade, mas sim, de progressismo. Praticamente um “salve” ao sistema.
Chegamos, enfim, ao grande mote da atualidade para impingir medo ao mundo: o meio ambiente. Várias situações já foram envergadas, tanto sob o comando político, como sob o jugo da imprensa e seu jornalismo surreal e burlesco. A partir do século XXI, Buraco Negro, Efeito Estufa, Aquecimento Global, e até aqui, por enquanto, as Mudanças Climáticas, são assuntos obrigatórios da toada do progressismo. Uma sequência nefasta para romper os laços da natureza com seus habitantes naturais, de toda ordem, até os irracionais. Neste espectro, cria-se até ídolos para ornar as narrativas e perfumar os discursos.
Sob o segundo fator, que corre sincronizado ao primeiro, vemos a tentativa de destruição do liame sagrado, que sustenta a humanidade desde que o mundo é mundo: a família. Poderíamos desfilar uma série de atos contínuos, passando pelos ordenamentos oficiais regrados pela política, e seus motivos que entranham nas vísceras da família, desde a divisão da sociedade (racial, social, religiosa, sexual, educacional, enfim...) até ao ataque aos resistentes (graças a Deus eles existem), mas podemos sintetizar com uma constatação fatal.
Eis: masculinizar as mulheres; feminilizar os homens; sexualizar as crianças; infantilizar os adultos; imbecilizar a todos. Tudo isso à base da normalização e aceitação de conceitos, a olhos vistos, agressivos à natureza humana. E das duas, uma: aceita-se ou rompe-se. Em ambos, a família não resiste, e sucumbe! Muito regado à “defesa da democracia”, este é o pano de fundo para camuflar a falsa liberdade.
A capilaridade disso é gigantesca, pois os métodos não tem pudores e se iniciam na infância, o que garante dificuldades para reversão e longevidade às “novas” mentalidades.
Que a luta continue para derrubar estes pilares da monstruosidade que se avizinha à humanidade.
Alexandre Siqueira
Articulista
@ssicca no Twitter
Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo... da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!