Esquerda brasileira lança máquina de guerra cultural contra prisão de Dilma Rousseff
10/04/2017 às 16:49 Ler na área do assinanteAcumula-se, na Operação Lava Jato, a quantidade de provas que podem colocar a mulher que destruiu a Nação na cadeia. Ciente disso, a Organização Criminosa Petista mobilizou sua principal arma de destruição cultural em massa, a Bomba Atômica, o Gás Sarin da Cultura - a Rede Globo - para criar na Sociedade Brasileira uma atmosfera, um ambiente desfavorável, à prisão da estelionatária petista Dilma Rousseff.
Quem melhor quiser conhecer a história de uma Rede de Televisão Criminosa como é a Globo pode fazê-lo lendo A História Secreta da Rede Globo, de Daniel Herz ou a obra de Elio Gaspari sobre a Ditadura Militar – não cabe aqui entrar em detalhes sobre quem nasceu e cresceu fazendo negócios sujos durante o Regime Militar e, mais tarde, aliou-se à esquerda, ao tráfico de drogas e ao jogo do bicho no Rio de Janeiro. A Rede Globo é parte do Estamento Burocrático (do crime) que Raymundo Faoro identifica como a própria substância do Estado Brasileiro.
Escrevi outro dia que o PT perdeu o controle da máquina administrativa, das chaves dos cofres e dos arsenais do Brasil. Restou-lhe intocável, de posse plena, a gestão da cultura.
Ora - dirão alguns - isto não é de agora. A esquerda controla o que se produz na mídia, nas artes e nas Universidades desde a década de 60 neste país: a contra-revolução de 1964 nada fez para mudar isso.
É verdade, respondo eu, mas isto acontecia num contexto em que não se poderia, sequer, sonhar com algo parecido com a internet e muito menos com a internacionalização, com a globalização, da Revolução Cultural planejada por Antônio Gramsci. Marighella e Lamarca não davam aulas nos Estados Unidos; Dilma Rousseff e Eduardo Suplicy, dão !
Pretende hoje a Força Tarefa da Operação Lava Jato colocar Dilma Rousseff atrás grades? Sem dúvida que sim, mas não há de ser fácil quando ela desfila pela mídia internacional dando palestra numa Conferência na Universidade de Harvard – conferência esta que reuniu, pela vaidade, Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Wagner Moura, Olavo de Carvalho, Dilma Rousseff, Eduardo Suplicy e tantos outros que, juntos, melhor poderiam ser pensados num campo de batalha em que uma terra de ninguém, chamada verdade, os separaria em trincheiras diferentes. Inimigos, apresentaram-se ao planeta como meros adversários defendendo planos, ideias de um Brasil melhor que seriam, do ponto de vista moral, equivalentes. Fizeram a alegria dos organizadores da Conferência !
Ato contínuo (como gostam de escrever os operadores do Direito) com a Conferência de Harvard, a UFRGS convida Dilma Rousseff para proferir uma aula inaugural no seu Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, a Rede Globo de Televisão fabrica um "escândalo nacional" (seguido de uma histeria do movimento feminista) em que um de seus principais atores assedia uma pobre figurinista e o país já não vai mais dormir sem saber se um médico histérico do Rio Grande do Sul vai agredir fisicamente ou não uma participante de seu reality show de horrores morais – o Big Brother Brasil 17.
Aguardando a palestra da Dilma na UFRGS, esperando ansioso pelo final do BBB-17 que poderá apresentar um caso de agressão à mulher em tempo real, conferindo a Jean Wyllys (uma mulher no corpo de um homem?) a Medalha Farroupilha, a máquina de guerra cultural marxista movimenta-se a todo vapor – é seu esforço final para manter Dilma Rousseff longe da prisão.
Milton Pires
O autor do texto é médico em Porto Alegre (RS). Em 2014, foi acusado falsamente de agressão à mulher dentro de um Grupo Hospitalar comandado pelo PC do B do RS. Revelou o ocorrido nas redes sociais postando os depoimentos do processo administrativo que o exonerou, foi ameaçado de morte, perdeu o emprego e foi condenado por um Juiz do Trabalho de Primeira Instância a pagar 150.000 reais a sua vítima por exposição na internet.