Com essa reforma tributária aprovada pelo Congresso, os próximos prefeitos municipais irão, literalmente, comer nas mãos do Lula e do PT. Não poderão fazer um projeto político, pois a prefeitura não terá autonomia financeira. Toda receita arrecadada será centralizada no Governo Federal, que redistribuirá para as prefeituras de acordo com a conveniência do PT. Qualquer que seja o projeto: da construção de uma ponte ou uma escola, até um simples ambulatório – os prefeitos terão que suplicar ao Lula a verba correspondente.
Diga-se o mesmo com relação aos estados e seus governadores. O Governo Federal passou a ser o dono da bola, mesmo. Isso significa que aquele político que se opor aos ideais do Partido das Trevas, não receberá nada – e o povo daquele estado ou município irá amargar uma boa crise. Aqueles que não forem opositores receberão algumas migalhas.
Isso mesmo, não precisa ler de novo – esses governadores e prefeitos receberão apenas algumas migalhas, porque não podemos esquecer quem são os integrantes dessa turma que tomou o poder de assalto nas últimas eleições – é a turma da Lava-Jato, a turma da corrupção sistêmica.
O trânsito desse tributo que é arrecadado numa cidadezinha do interior e que depois é transferido para as contas de Brasília – até voltar para as mãos desse prefeito, por si só já é temerário, pois esses recursos irão passar por muitas outras mãos nada republicanas. No final, o que sobrará para o povo, serão as migalhas.
Já que estamos falando dos futuros prefeitos, vale sublinhar que eles serão eleitos com base nas mesmas urnas das eleições passadas.
É que o povo aceita – o povo é Mané.
Esse novo caminho dos tributos – essa concentração ainda maior nas mãos do Executivo Federal vai turbinar ainda mais a corrupção sistêmica.
Foram colocar a raposa pra tomar conta do galinheiro, deu nisso.
Para piorar, ainda seremos obrigados a indenizar todos os “descondenados” da Lava-Jato, que agora acompanham o Lula em suas viagens e negociatas no exterior.
O Brasil foi tomado por uma grande quadrilha.
Concomitantemente, o mesmo "Governo Federal” vem se empenhando sem medir esforços para emplacar de vez o controle das redes sociais – única verdadeira ameaça à perpetuação do projeto de poder, hoje materializado no consórcio Lula (ou PT)/STF.
Assim como nos países vizinhos que hoje convivem com a ditadura, a imprensa é cúmplice desse projeto de poder instalado no Brasil.
Por conseguinte, o único meio de comunicação, articulação e sobretudo, informação, do povo, é através das redes sociais.
Controlando as redes sociais, acabou a ameaça.
Na semana passada, por exemplo, circulou pelo WhatsApp um pequeno texto de autoria desconhecida, que não vinha com nenhuma informação nova - apenas trazia à tona fatos há muito esquecidos pela população. Quando você rememora os fatos daquele texto e os conjuga com os tempos que estamos vivendo atualmente no país, as manobras e articulações do poder começam a ficar mais transparentes.
Realmente, as redes sociais devem estar tirando o sono desses atores políticos que estão no comando do país. É uma ameaça à “democracia” deles.
Vocês devem estar curiosos com o texto que circulou no WhatsApp. Pois bem, concluam por vocês.
“Há 7 anos atrás, exatamente no dia 19 de janeiro, morria num estranho acidente aéreo na calma Bahia de Angra o ministro do STF Teori Zavascky, responsável por blindar a Lava Jato e permitir a caça a corrupção.
Imediatamente após o acidente aéreo, Dilma Rousseff decretou intervenção federal e sigilo sobre a investigação. Poucas semanas depois o delegado da polícia civil local que foi o primeiro a chegar no local do acidente foi assassinado em Camboriú.
Para o lugar de Teori foi nomeado Alexandre de Moraes.
Fim.”
Muito inteligente da parte do autor terminar com “fim”, porque o fim todos conhecemos – é o que estamos vendo acontecer no nosso Brasil.
Se voltarmos esses sete anos no tempo, seríamos capazes de jurar que o nosso país nunca passaria por essas aberrações praticadas por esses dois poderes da República. Diríamos ser surreal – que o povo nunca deixaria chegar a esse ponto e nem muito menos as Forças Armadas.
Outra publicação que acompanha a primeira, ainda complementa o raciocínio com o seguinte texto: “Coincidência? Avião de Teori cai na véspera da abertura dos documentos da delação da Odebrecht”.
Mas deve ser tudo teoria da conspiração...
Carlos Fernando Maggiolo
Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ.