O povo perdeu, Mané! Já não tem pra onde correr

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Com essa reforma tributária aprovada pelo Congresso, os próximos prefeitos municipais irão, literalmente, comer nas mãos do Lula e do PT. Não poderão fazer um projeto político, pois a prefeitura não terá autonomia financeira. Toda receita arrecadada será centralizada no Governo Federal, que redistribuirá para as prefeituras de acordo com a conveniência do PT. Qualquer que seja o projeto: da construção de uma ponte ou uma escola, até um simples ambulatório – os prefeitos terão que suplicar ao Lula a verba correspondente.

Diga-se o mesmo com relação aos estados e seus governadores. O Governo Federal passou a ser o dono da bola, mesmo. Isso significa que aquele político que se opor aos ideais do Partido das Trevas, não receberá nada – e o povo daquele estado ou município irá amargar uma boa crise. Aqueles que não forem opositores receberão algumas migalhas.

Isso mesmo, não precisa ler de novo – esses governadores e prefeitos receberão apenas algumas migalhas, porque não podemos esquecer quem são os integrantes dessa turma que tomou o poder de assalto nas últimas eleições – é a turma da Lava-Jato, a turma da corrupção sistêmica.

O trânsito desse tributo que é arrecadado numa cidadezinha do interior e que depois é transferido para as contas de Brasília – até voltar para as mãos desse prefeito, por si só já é temerário, pois esses recursos irão passar por muitas outras mãos nada republicanas. No final, o que sobrará para o povo, serão as migalhas.

Já que estamos falando dos futuros prefeitos, vale sublinhar que eles serão eleitos com base nas mesmas urnas das eleições passadas.

É que o povo aceita – o povo é Mané.

Esse novo caminho dos tributos – essa concentração ainda maior nas mãos do Executivo Federal vai turbinar ainda mais a corrupção sistêmica.

Foram colocar a raposa pra tomar conta do galinheiro, deu nisso.

Para piorar, ainda seremos obrigados a indenizar todos os “descondenados” da Lava-Jato, que agora acompanham o Lula em suas viagens e negociatas no exterior.

O Brasil foi tomado por uma grande quadrilha.

Concomitantemente, o mesmo "Governo Federal” vem se empenhando sem medir esforços para emplacar de vez o controle das redes sociais – única verdadeira ameaça à perpetuação do projeto de poder, hoje materializado no consórcio Lula (ou PT)/STF.

Assim como nos países vizinhos que hoje convivem com a ditadura, a imprensa é cúmplice desse projeto de poder instalado no Brasil.

Por conseguinte, o único meio de comunicação, articulação e sobretudo, informação, do povo, é através das redes sociais.

Controlando as redes sociais, acabou a ameaça.

Na semana passada, por exemplo, circulou pelo WhatsApp um pequeno texto de autoria desconhecida, que não vinha com nenhuma informação nova - apenas trazia à tona fatos há muito esquecidos pela população. Quando você rememora os fatos daquele texto e os conjuga com os tempos que estamos vivendo atualmente no país, as manobras e articulações do poder começam a ficar mais transparentes.

Realmente, as redes sociais devem estar tirando o sono desses atores políticos que estão no comando do país. É uma ameaça à “democracia” deles.

Vocês devem estar curiosos com o texto que circulou no WhatsApp. Pois bem, concluam por vocês.

“Há 7 anos atrás, exatamente no dia 19 de janeiro, morria num estranho acidente aéreo na calma Bahia de Angra o ministro do STF Teori Zavascky, responsável por blindar a Lava Jato e permitir a caça a corrupção.
Imediatamente após o acidente aéreo, Dilma Rousseff decretou intervenção federal e sigilo sobre a investigação. Poucas semanas depois o delegado da polícia civil local que foi o primeiro a chegar no local do acidente foi assassinado em Camboriú.
Para o lugar de Teori foi nomeado Alexandre de Moraes.
Fim.”

Muito inteligente da parte do autor terminar com “fim”, porque o fim todos conhecemos – é o que estamos vendo acontecer no nosso Brasil.

Se voltarmos esses sete anos no tempo, seríamos capazes de jurar que o nosso país nunca passaria por essas aberrações praticadas por esses dois poderes da República. Diríamos ser surreal – que o povo nunca deixaria chegar a esse ponto e nem muito menos as Forças Armadas.

Outra publicação que acompanha a primeira, ainda complementa o raciocínio com o seguinte texto: “Coincidência? Avião de Teori cai na véspera da abertura dos documentos da delação da Odebrecht”.

Mas deve ser tudo teoria da conspiração...

Foto de Carlos Fernando Maggiolo

Carlos Fernando Maggiolo

Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ. 

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