URGENTE: Perícia comprova que vídeo de padre Júlio Lancelotti com menor de idade é verdadeiro, diz revista
20/01/2024 às 11:29 Ler na área do assinanteA Arquidiocese de São Paulo aguarda a entrega de quatro vídeos comprometedores, nos quais o padre Júlio Lancellotti aparece se masturbando para um menor de idade.
Uma nova perícia técnica audiovisual, realizada pelos peritos Reginaldo Tirotti e Jacqueline Tirotti, confirmou a autenticidade das gravações datadas de 26 de fevereiro de 2019. A revista Oeste teve acesso exclusivo ao relatório de 79 páginas, que detalha a análise minuciosa feita pelos peritos.
Nos vídeos, gravados pelo adolescente de 16 anos na época, observa-se a troca de mensagens via WhatsApp e, em seguida, uma videochamada, onde a câmera alterna entre as partes íntimas e o rosto do padre.
Em 2020, essas gravações circularam brevemente pelas redes sociais.
O perito Onias Tavares de Aguiar, na ocasião, confirmou a autenticidade do material, mas o Ministério Público arquivou o caso por falta de materialidade.
A análise dos peritos Tirotti focou em elementos como contorno facial, calvície, nariz, mobília e acessórios, e comparou-os com imagens de Lancellotti em outros contextos, como entrevistas televisivas. Após a verificação da integridade dos arquivos e a ausência de sinais de adulteração, concluiu-se que Júlio Lancellotti é de fato o indivíduo presente nas imagens.
Este caso ganha nova relevância diante da proposta da CPI das ONGs, iniciativa do vereador Rubinho Nunes. A CPI tem como objetivo investigar organizações que atuam no centro de São Paulo, especialmente na área da Cracolândia. O foco está nas atividades de entidades como o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (Bompar) e a Craco Resiste, que trabalham com a população de rua e dependentes químicos.
A posição do padre Lancellotti como ex-conselheiro do Bompar e seu histórico de envolvimento com essa população colocam seu nome no centro das atenções. A CPI visa elucidar a relação dessas ONGs com a distribuição de drogas e o uso de recursos públicos.
Devido ao ano eleitoral, o caso de Lancellotti mobilizou a esquerda e aliados políticos. Lula, o MST e o ministro Alexandre de Moraes rapidamente expressaram apoio ao padre. Lula elogiou o trabalho de Lancellotti, destacando seu compromisso com as pessoas em situação de rua. Já quanto a Moraes, o padre revelou que o magistrado lhe ofereceu, pessoalmente, ajuda contra a CPI das ONGs.
Apesar da pressão da esquerda, o vereador Rubinho Nunes reitera sua intenção de prosseguir com a investigação.
Em 2020, o vídeo em questão foi encaminhado à polícia por uma fonte anônima. A revista piauí sugeriu que o MBL poderia estar por trás da fabricação do vídeo, visando incriminar Lancellotti em crimes de pedofilia. Arthur do Val, ex-deputado, foi responsável por enviar o material para análise do perito Onias Tavares de Aguiar, cujo relatório de 172 páginas corroborou a veracidade das imagens.
Alguns dias atrás, o perito Mário Gazziro, contratado pela revista Forum, veículo notadamente de esquerda, realizou uma perícia mais recente. Seu relatório, porém, é mais curto e menos detalhado que os anteriores. Gazziro, que não possui um histórico extenso em perícias, chegou a uma conclusão diferente dos peritos Tirotti e Onias Tavares de Aguiar.
A Arquidiocese de São Paulo mantém a posição de que não recebeu denúncias vinculadas ao padre Júlio Lancellotti e desconhece o teor das investigações. A instituição aguarda esclarecimentos e provas mais concretas antes de tomar qualquer medida adicional em relação ao caso.
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