Documento realizado por enfermeira assassinada no 8º mês de gravidez pode ter desvendado o caso

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Um boletim de ocorrência realizado pela enfermeira Iris Rocha, pouco mais de três meses antes de ser assassinada a tiros em Alfredo Chaves, na Região Serrana do Espírito Santo, pode ser determinante para a elucidação do crime que chocou a sociedade capixaba.

No B.O., Iris relatava ter sido agredida pelo ex-namorado, Cleiton Santana dos Santos, de 27 anos.

Segundo o documento, na época do registro, o casal estava junto havia cinco meses e a enfermeira estava grávida de 15 semanas.

Consta no boletim que os dois estavam conversando quando o homem deu um golpe chamado de "mata-leão" em Íris, fazendo com que a enfermeira desmaiasse. Quando recuperou os sentidos, Íris estava com o nariz sangrando e tossindo.

Ainda segundo o boletim, o próprio agressor teria dado banho na enfermeira, que depois foi trabalhar. Ao contar o que aconteceu para uma colega, Íris foi incentivada a registrar o boletim de ocorrência. Na ocasião, ela também solicitou medida protetiva.

Cleilton foi preso nesta quinta-feira (18) suspeito do assassinato.

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