Para desespero do padre a CPI segue de pé, confirma a Câmara Municipal de São Paulo

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A CPI que pretende investigar as ONGs que atuam na região da Cracolândia, em São Paulo, segue de pé e vai avançar.

Pressionados pela esquerda, alguns vereadores retiraram suas assinaturas do pedido para que a CPI fosse protocolada.

Ocorre que o pedido para instalação da CPI foi protocolado em dezembro do ano passado com 25 assinaturas, seis a mais do que as 19 necessárias. Depois disso, os vereadores Milton Ferreira (Podemos), Beto do Social (PSDB), Sidney Cruz (Solidariedade), Nunes Peixeiro (MDB), Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB) e Sandra Tadeu (União Brasil) anunciaram a retirada do apoio. Tarde demais.

A retirada de nomes agora não tem mais qualquer valor.

A Câmara informou, em nota, que agora “só o autor pode pedir a retirada da CPI”. “A retirada de assinaturas de vereadores, portanto, é algo simbólico e não impede o próximo passo que é analisar a questão em colégio de líderes”, segue a mensagem.

“Se houver consenso no colégio, o assunto vai ao plenário. Lá são necessárias duas votações: a primeira para aprovar a criação de uma nova CPI na Câmara Municipal de São Paulo e a segunda para criar e instalar a CPI das ONGs. Ambas necessitam de 28 votos”, detalha a nota.

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da Redação Ler comentários e comentar