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Indicações políticas e negociadas na calada da noite mediante conchavos, armações e negociatas, jamais produzirão bons servidores públicos.
Nesses casos, o agraciado, antes da escolha, em regra tem que assumir compromisso com interesses espúrios dos políticos que irão negociar a sua indicação.
Uma coisa comum e corriqueira.
Nessas condições foram nomeados todos os conselheiros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), presos na Operação Quinto de Ouro.
Todavia, chama atenção o caso do conselheiro Marco Antônio Alencar, filho do ex-governador Marcelo Alencar, uma referência de homem decente, falecido em 2014.
O conselheiro é o avesso do pai. Com salário de R$ 30 mil reais, construiu uma megalômana fortuna.
Seu hobby, montar cavalos, é caro e, sem dúvidas, consome boa parte de seu salário apenas para a manutenção dos animais puro sangue, de alta linhagem, cujo preço está avaliado em 1 mihão de dólares, cada um.
Sabe-se que o notável cavaleiro não recebeu herança e nem ganhou na loteria. Fica então o questionamento: de onde saiu a fortuna para adquirir esse extraordinário plantel de mais de 30 belos e caríssimos cavalinhos?
Ora, não é a toa que o Rio de Janeiro chegou a esta situação falimentar.
A roubalheira foi institucionalizada.
Abaixo, um vídeo onde Marco Antônio Alencar exercita a sua extravagância, tudo por conta do alegre e extrovertido povo carioca.
Amanda Acosta
redacao@jornaldacidadeonline.com.br