Mensagens trocadas entre deputada, que apoiou Lula, e bandidos vazam e são estarrecedoras
19/12/2023 às 09:02 Ler na área do assinanteNesta segunda-feira (18), a Polícia Federal fez uma operação para investigar a participação da deputada estadual fluminense Lucia Helena Pinto de Barros (PSD), mais conhecida como Lucinha, e uma assessora, em uma perigosíssima milícia que atua na zona oeste do Rio de Janeiro.
A Operação Batismo, realizada em conjunto com o Ministério Público do Rio, cumpriu oito mandados de busca e apreensão nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz e Inhoaíba, na zona oeste, além do gabinete da parlamentar, na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).
A Justiça também determinou o afastamento imediato da deputada de suas funções e a proibiu de frequentar o prédio da Alerj, no centro da cidade.
As investigações mostram, segundo a PF, que a deputada e sua assessora faziam articulação política em benefício dos milicianos em órgãos públicos.
A milícia é investigada por organização criminosa, tráfico de armas, homicídios, extorsão e corrupção.
Mensagens vazadas, sugerem uma ‘relação fraternal’ entre a deputada e o miliciano Domicio Barbosa, conhecido como Dom.
“Estou com saudades”, diz uma das mensagens enviadas pela deputada ao miliciano.
Em outra das mensagens analisadas pelos investigadores, Dom chama Lucinha de “madrinha” e lhe envia a imagem de um cavalo, que seria dado à deputada como presente.
Um terceiro registro mostra a parlamentar solicitando a Dom encontros com outros criminosos, entre eles o chefe, Zinho, que é procurado pela polícia por diversos crimes.
As conversas sugerem ainda que Lucinha intercedeu para tentar soltar comparsas de Dom que tinham sido presos em flagrante, em novembro de 2021.
Dom pediu à “madrinha” para ver se conseguia “falar com alguém porque levaram os meninos”.
Lucinha respondeu no dia seguinte para dizer que “fez sua parte”. Ela disse ainda que quebraria o próprio telefone, para não deixar provas da participação na soltura dos criminosos.
Quebras de sigilos telefônicos e telemáticos revelaram o envolvimento de Lucinha e Ariane de Afonso Lima, uma das funcionárias da deputada, com a cúpula da milícia de Zinho.
Segundo promotores e policiais, a deputada estadual é acusada de interferir na segurança pública do estado para promover a soltura de milicianos; articular mudanças no comando do batalhão da PM em Santa Cruz para favorecer a milícia; vazar informações sobre operações policiais; e atuar politicamente para favorecer o transporte público de vans sob comando da milícia de Zinho.
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da Redação