“No Brasil, quem não é canalha na véspera é canalha no dia seguinte”. (Nelson Rodrigues - Teatro Completo).
No Maranhão, em 18 de novembro de 2014, o comunista Flávio Dino, ex-presidente da Embratur, apoiado pela Presidente Dilma Rousseff, foi eleito Governador.
Ele conseguiu convencer os partidos (PC do B, PSDB, PP, SD, PROS, PSB, PDT, PTC, PPS) a se juntarem em uma grande coligação intitulada “Todos pelos Maranhão”, contra a oligarquia da família Sarney.
Dizia ao povo: "o Estado pulsa de esperança em dias melhores para o Maranhão".
Miserável, corrupto, com problemas monstruosos na segurança pública, saúde precária e sem nenhuma educação de qualidade, na época com mais de 6,5 milhões de habitantes, de acordo com o Censo 2010 do IBGE, o Maranhão apresentava a menor expectativa de vida na média de homens e mulheres (68,6 anos), cinco a menos que a média nacional (73,76).
Tornou-se presa fácil para o discurso falacioso dos comunistas.
No Maranhão o peso que se abatia sobre a população era representado pela corrupção e a miséria patrocinada pela oligarquia Sarney.
A esperança era concebida pelo comunista Dino, que prometia aliviar a carga de maldades que os Maranhenses suportaram durante décadas.
Flávio Dino assumiu o poder em 1º de janeiro de 2015 e prometeu transformá-lo em um paraíso. Mas, veja qual é a dura realidade. Nua e crua realidade.
Vejam as manchetes de blogs, jornais e revistas sobre sua administração:
- “Tragédia humana: Flávio Dino arrastou 400 mil maranhenses para a miséria em 5 anos”. (Daniel Matos - 25 de setembro de 2021).
- “Fracasso e covardia: após aumentar miséria no Maranhão, Flávio Dino abandonará o barco”. (luiscardoso.com.br).
- “Flávio Dino, nova estrela da esquerda, não brilha no governo do Maranhão/ Educação e saúde melhoraram, mas o desemprego quase dobrou e a miséria aumentou”. (Revista Veja - Publicado em 13 fev. 2020).
- “De como Flávio Dino empobreceu ainda mais o Maranhão após sete anos de governo”. ((Marco Aurélio D’Eça), em 31/05/2022).
- “Flávio Dino é o responsável pelo aumento da pobreza no Maranhão. Em 2015, Dino encontrou o Maranhão com 21 municípios no mapa da miséria e deixou cargo com o dobro”. (g7ma. - junho de 2022).
Disse a Revista Veja em longa reportagem:
- “... Como se não bastasse, ele conseguiu uma “façanha” às avessas: em sua gestão, a miséria aumentou ainda mais no mais miserável de todos os estados brasileiros. Como “remédio”, o governador vem abrindo de forma temerária os cofres. Nesse aspecto, provou ser um comunista. Os últimos três anos do Maranhão foram no vermelho, com déficits consecutivos”.
Dino conseguiu algo impensável: dobrou a miséria no Maranhão, deixou mais de 400 mil habitantes abaixo da linha da pobreza, o Estado com o pior acesso à saúde pública, 65% trabalhando sem carteira assinada, aumentos escorchantes de impostos e o pior saneamento básico do país. Ele abandonou o governo e assessorado por um batalhão de marqueteiros candidatou-se ao Senado. Durante a campanha a realidade miserável maranhense foi transformada: tornou-se virtual, virtuosa, espetacular.
O marketing dos comunistas tornou o miserável Maranhão em um oásis de prosperidade. Uma espécie de Suécia dentro do Brasil.
E Dino, apesar de ter dobrado a miséria no Maranhão, virou Senador.
Perguntado sobre isso no primeiro mandato, respondeu que a culpa pela pobreza era do Grupo Sarney. Ao final do segundo mandato, com o aumento de miseráveis, não há mais Sarney, agora Dino e Sarney estão juntos. Na época, novamente perguntado se era culpado, acreditem, segundo ele, o culpado era Bolsonaro!
Dino parecia a leveza. Parecia. Mas é um peso dobrado. Insustentável.
Como prêmio o ex-presidiário e semi-analfabeto nomeou essa “saliente criatura”, que quando discursa mexe as mãos e balança os braços como as pás de um moinho de vento, ao cargo de Ministro da Justiça do Brasil!
A tragédia que Flavio Dino perpetrou no Maranhão como governante é real. Como Ministro ele reeditou tudo de novo, agora em todo Brasil, pois só fala em prender, caçar, repreender, censurar...
O fracasso de Flávio Dino como Ministro da Justiça durante o ano de 2023 salta aos olhos de todos.
Não satisfeito o ex-presidiário indicou Flávio Dino para o STF.
Nesta terça-feira 12, em meio a uma perambulação nos gabinetes dos senadores, que devem votar nesta quarta-feira 13 a nomeação de Dino para o STF, do alto de seu cinismo, Flavio Dino proferiu algo digno dos personagens do maior dramaturgo do Brasil, Nelson Rodrigues, autor de peças como “Bonitinha mas ordinária” e “Beijo no Asfalto”.
Ao ser questionado sobre o diálogo com parlamentares contrários à sua indicação, Dino citou um trecho de Atos, 5º livro do Novo Testamento, que trata da história de Saulo de Tarso, um perseguidor de cristãos que se tornou apóstolo de Jesus durante um percurso no “caminho de Damasco”:
- “Eu visitei vários que disseram que não votariam. E sempre lembrei a todos uma passagem bíblica de que eu gosto muito, que é a estrada de Damasco. Então, Saulo era um e, na estrada de Damasco, se transformou em Paulo. Então, as pessoas mudam”, afirmou o candidato ao STF.
- “Então, eu tenho certeza de que, nessa caminhada por essa estrada de Damasco aqui, muitos corações foram tocados. E quem sabe os votos ‘não’ virem votos ‘sim’ amanhã”, disse Dino.
Se com poderes limitados , Flávio Dino fez o que fez, imagine, agora, com poderes ditatoriais de Ministro do STF.
Os 81 Senadores trairão o povo brasileiro?
Que Deus se apiede de todos nós!
Nota: O texto é uma adaptação do texto já publicado aqui: “Dois Dinos...”
Endereços para pesquisa sobre Flávio Dino: (https://www.blogsoestado.com/danielmatos/2021/09/25/tragedia-humana-flavio-dino-arrastou-400-mil-mar... (https://luiscardoso.com.br/politica/2021/11/fracasso-e-covardia-apos-aumentar-miseria-no-maranhao-fl... barco/) / (https://veja.abril.com.br/politica/flavio-dino-nova-estrela-da-esquerda-nao-brilha-no-governo-do-mar...) / (https://www.marcoaureliodeca.com.br/2022/05/31/de-como-flavio-dino-empobreceu-ainda-mais-o-maranhao-...) / (https://g7ma.com/flavio-dino-e-o-responsavel-pelo-aumento-da-pobreza-no-maranhao/).
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)