A “ameaça” do Comando Vermelho ao Comandante da Aeronáutica

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Os criminosos estão com extrema ousadia após o retorno do PT ao governo.

A criminalidade está aumentando vertiginosamente, a onda de violência avança e a sensação de insegurança predomina em todo o país.

Nessa toada absurda, o brigadeiro Marcelo Damasceno, comandante da aeronáutica, foi recentemente ameaçado de morte.

O brigadeiro recebeu em casa um envelope pardo, postado numa agência dos Correios no Rio de Janeiro. Dentro, havia um manuscrito em letra de fôrma, no qual o autor insinua ter conhecimento sobre a rotina do brigadeiro, dos familiares dele, faz uma exigência e o adverte sobre o que aconteceria caso ela não fosse atendida.

A exigência: a Força Aérea deveria entregar 200 fuzis, cinquenta metralhadoras, cinquenta pistolas, cinquenta granadas e “farta” munição.

A ameaça: se as armas não fossem entregues até o dia 11 de novembro, haveria uma retaliação violenta contra o comandante e seus familiares.

De acordo com as instruções, o material deveria ser embarcado em um caminhão e levado até uma rua da Cidade de Deus, uma das favelas mais conhecidas do Rio de Janeiro.

No final da carta, são assinaladas as iniciais C.V., referência à facção criminosa Comando Vermelho.

A Revista Veja esclareceu o risco da ameaça:

“A exigência feita pelos supostos criminosos era tão absurda que a primeira reação do comandante foi imaginar que estava sendo vítima de um trote, uma brincadeira de mau gosto.
Ao analisar a carta, no entanto, alguns detalhes chamaram a atenção dos policiais, que recomendaram uma apuração mais profunda.
Os peritos não encontraram impressões digitais nem qualquer vestígio de material genético, o que indicava que o autor se preocupou em não deixar pistas que permitissem sua identificação.
Outro detalhe que chamou atenção: o manuscrito enviado ao brigadeiro era uma fotocópia, o que também indica que o autor tem um nível no mínimo razoável de conhecimento.
Peritos consultados por VEJA explicam que a polícia pode elucidar casos assim a partir do exame da tinta da caneta utilizada ou da pressão exercida sobre o papel.
A cópia inviabiliza a utilização dessas técnicas.
Esses cuidados sugerem que o autor pode não ser quem se apresenta, o que justificou uma elevação do nível do alerta de segurança.”

Entre os itens elencado na suposta carta do Comando Vermelho, um deles adverte o brigadeiro de que não adiantava procurar o “Xandão”, referência ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nem o ministro da Justiça Flávio Dino, porque “todos comem nas nossas mãos”.

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