Mesmo com seu livro na "mira" da censura, Pavinatto compra a mais dura das brigas
07/12/2023 às 14:53 Ler na área do assinanteExpedita Ferreira Nunes, filha única do cangaceiro Lampião e de Maria Bonita, entrou com um processo contra Tiago Pavinatto. Ela citou "termos difamatórios" usados no livro “Da Silva: A Grande Fake News da Esquerda”, lançado há pouco meses por Pavinatto e que já se tornou um best seller.
De forma inteligente e irônica, a obra tenta desmistificar a imagem heróica frequentemente associada a Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
No livro, Pavinatto utiliza expressões como “psicopata”, “ladrão”, “torturador”, “golpista”, “sequestrador” e “terrorista mercenário” para descrever Lampião, o que levou Expedita a reivindicar uma indenização de R$ 245 mil.
Pavinatto disparou:
“Era só o que me faltava: a filha de Lampião quer tirar o meu livro de circulação. Se você ainda não leu, corra, porque eu não duvido de mais nada neste país”.
Mesmo vivendo esse caos, Pavinatto resolveu comprar a mais dura das brigas e assumiu a defesa da família de Clezão, patriota preso pelo 8 de janeiro que morreu dentro da Papuda.
Ele ingressou, nesta quarta-feira (6), na Procuradoria Geral da República com um pedido de afastamento do ministro Alexandre de Moraes. A morte de Clezão é a razão apontada no pedido para a medida drástica contra o magistrado.
Segundo Pavinatto, a prisão de Clezão foi ‘manifestamente ilegal’ e o ministro simplesmente ignorou o risco de morte amplamente noticiado nos autos.
Pavinatto já adiantou que um dos próximos passos de sua missão como advogado da família do falecido Clezão é pedir a prisão de Moraes.
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