Na frente de ex-Abin, deputado escancara omissões de Dino e General G. Dias (veja o vídeo)
30/10/2023 às 18:00 Ler na área do assinanteDurante sessão da CPI do Distrito Federal que ouviu o ex-diretor da Abin Saulo Moura da Cunha, o deputado distrital Thiago Manzoni enfatizou a necessidade de responsabilizar as autoridades do governo Lula que teriam se omitido e permitido os atos de depredação de prédios públicos no dia 8 de janeiro.
Manzoni relembrou a cronologia dos acontecimentos e afirmou:
“É uma vergonha que muitos não tenham a coragem de apontar o dedo para isso aqui e dizer: eles sabiam e nada fizeram, se omitiram dolosamente. Isso aqui é proposital”.
O deputado lembrou que a Polícia Militar do Distrito Federal não é responsável pela segurança dos prédios públicos, mas as forças responsáveis por esses prédios ainda não foram responsabilizadas. Ele lamentou as dificuldades criadas para a investigação e disse:
“A gente vai terminar esta CPI sem saber quem facilitou a entrada daqueles vândalos no Congresso e no STF. Mas, no palácio do Planalto, a gente conseguiu”.
Thiago Manzoni explicou as responsabilidades do ministro Flávio Dino e do general G. Dias e mostrou o ridículo da CPI se recusar a ouvir o ministro de Lula e o chefe da Força Nacional.
“Enquanto eles não são ouvidos, tem senhora sendo condenada a 17 anos de cadeia”, disse.
O deputado rebateu as narrativas de que todas as pessoas podem ser condenadas pelo crime de alguns e lembrou a necessidade de individualizar as condutas e promover um julgamento legal.
“Enquanto essas pessoas estão sendo julgadas, o general G. Dias não está sendo julgado, não foi sequer indiciado. É uma vergonha para o Brasil fingir que nada aconteceu em relação ao ministro Flávio Dino e ao general G. Dias”.
O deputado ironizou a tentativa de enganar a população e explicou a revolta dos brasileiros:
“É óbvio! Olha esse relatório produzido pela senadora Eliziane. É lógico que vão chamar de pizza. Vai chamar de quê? Tem trechos que beiram a comédia”.
O deputado ironizou o fato da CPI tentar incriminar o ex-presidente Jair Bolsonaro todo o tempo, e lembrou:
“Trata-se de descobrir quem facilitou o cometimento do crime, porque o crime foi facilitado e isso está claro para todo mundo aqui.
Agora, é impossível negar que o gen G Dias estava subordinado à presidência da República; é impossível não ver que o ministro Flávio Dino protegeu só o seu próprio prédio; que as imagens foram apagadas”.
“É uma pena que o ministro Dino tenha tanta disposição para esclarecer fatos como o chamamento do Monark, que usou um apelido, e tenha tão pouca disposição para esclarecer as câmeras de segurança, com as imagens do acontecimento que marcou o ano”.
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