UFC feminino: a história das mulheres no esporte
27/10/2023 às 20:18 Ler na área do assinanteVocê sabia que o UFC Feminino existe há pouco mais de dez anos? O Ultimate Fighting Championship é um evento mundialmente famoso de artes marciais mistas muito conhecido pela sua brutalidade, por isso sempre foi dominado por homens com poucas oportunidades para mulheres.
Mas, isso vem mudando e é importante acompanhar essas transformações — seja você um apreciador do esporte ou alguém que gosta de estar bem-informado para se entreter com apostas online. Então, conheça mais sobre a trajetória das mulheres nessa competição!
As pioneiras do UFC feminino
O UFC sempre foi considerado como um esporte violento e brutal com poucas regras. Muitos acreditavam que a luta era muito perigosa para as mulheres e que, por isso, elas não deveriam participar. No entanto, algumas delas começaram a quebrar a barreira de gênero nas artes marciais mistas.
Lutadoras pioneiras, como Gina Carano, Megumi Fujii e Erica Montoya abriram caminho para outras mulheres que queriam competir. Elas começaram a ganhar muitos fãs e a atrair a atenção dos promotores do esporte.
Em 2007, a organização de MMA Strikeforce realizou a primeira luta feminina televisionada nos Estados Unidos com Elaina Maxwell e Gina Carano, que foi um sucesso. Mas somente em 2012 o UFC permitiu oficialmente que mulheres competissem em suas lutas a partir do ano seguinte.
A importância de Ronda Rousey
A primeira mulher contratada pelo UFC foi Ronda Rousey, uma lutadora de judô invicta que acabou se tornando a primeira campeã feminina de Peso Galo do UFC. Sua entrada no torneio foi um grande marco na história do esporte e ajudou a mudar a percepção das mulheres nas artes marciais mistas.
Com a entrada de Rousey no UFC, logo outras lutadoras foram contratadas, como Cris Cyborg, Cat Zingano e Miesha Tate. O sucesso delas ajudou a provar que elas eram tão capazes quanto os homens de competir no esporte. A partir daí, a participação de mulheres no MMA só aumentou.
As categorias dentro do UFC feminino
Atualmente, o UFC conta com nove categorias no total. Uma delas é exclusivamente feminina, três são mistas e cinco são exclusivamente masculinas. As que fazem parte do UFC feminino são:
- Peso Palha (Strawweight): até 52,2 kg;
- Peso Mosca (Flyweight): até 56,7 kg;
- Peso Galo (Bantamweight): até 61,2 kg;
- Peso Pena (Featherweight): até 65,8 kg.
Recordes do UFC que pertencem a mulheres
As mulheres não apenas conquistaram seu lugar no UFC, mas também estabeleceram recordes notáveis que merecem destaque. Ao longo dos anos, as lutadoras demonstraram habilidades excepcionais, além de resiliência e determinação que se transformaram em resultados impressionantes.
Alguns dos recordes que valem ser mencionados são:
- finalização mais rápida em uma luta do UFC: Ronda Rousey sobre Cat Zingano em apenas 14 segundos;
- maior porcentagem de posição de controle por cima: Tatiana Suarez com 66,1%;
- chutes conectados em uma única luta: 76 por Joanna Jedrzejczyk contra Michelle Waterson;
- número de golpes conectados por minutos (mínimo de 5 lutas): 7,56 por Leslie Smith;
- strike differential por minuto (número de golpes conectados – número de golpes absorvidos): 4,79 por Cris Cyborg.
As rivalidades mais memoráveis
O mundo do UFC feminino não é marcado apenas pela coragem, habilidade e força das lutadoras, mas também pelas rivalidades memoráveis que cativam os fãs até hoje e entram para a história do esporte. Algumas delas incluem:
- Ronda Rousey x Liz Carmouche: a primeira luta feminina na história da UFC;
- Cat Zingano x Miesha Tate: considerada por muitos como a melhor e mais emocionante luta feminina que já aconteceu;
- Joanna Jedrzejczyk x Claudia Gadelha: uma luta agonizante de igual para igual cujo resultado é debatido até hoje;
- Holly Holm x Ronda Rousey: evento em que Ronda foi derrotada depois de 12 vitórias consecutivas;
- Amanda Nunes x Valentina Shevchenko: uma disputa muito acirrada entre duas forças do esporte;
- Jessica Andrade x Angela Hill: ocasião em que as duas atletas roubaram a cena com 15 minutos de pura ação no octógono.
A busca por novos talentos para o UFC feminino
O UFC como um todo continua em ascensão e a busca por novos talentos não para. Para a categoria feminina, por exemplo, a campeã Peso Galo Amanda Nunes se juntou à principal organização feminina de MMA do mundo, a Invicta FC, como embaixadora para procurar por novas atletas.
Nessa posição, Amanda ainda aconselhará o Invicta sobre talentos emergentes no Brasil e ficará encarregada de descobrir novas promessas no sul dos Estados Unidos, outra potência do esporte. Além disso, usará toda a sua experiência como lutadora — e campeã — para ajudar a preparar a próxima geração.
Agora que você já conheceu um pouco mais sobre o UFC feminino, já tem muito mais assunto para conversar na roda de amigos ou para se entreter com mais entendimento nas apostas em UFC!