UFC feminino: a história das mulheres no esporte

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Você sabia que o UFC Feminino existe há pouco mais de dez anos? O Ultimate Fighting Championship é um evento mundialmente famoso de artes marciais mistas muito conhecido pela sua brutalidade, por isso sempre foi dominado por homens com poucas oportunidades para mulheres.

Mas, isso vem mudando e é importante acompanhar essas transformações — seja você um apreciador do esporte ou alguém que gosta de estar bem-informado para se entreter com apostas online. Então, conheça mais sobre a trajetória das mulheres nessa competição!

As pioneiras do UFC feminino

O UFC sempre foi considerado como um esporte violento e brutal com poucas regras. Muitos acreditavam que a luta era muito perigosa para as mulheres e que, por isso, elas não deveriam participar. No entanto, algumas delas começaram a quebrar a barreira de gênero nas artes marciais mistas.

Lutadoras pioneiras, como Gina Carano, Megumi Fujii e Erica Montoya abriram caminho para outras mulheres que queriam competir. Elas começaram a ganhar muitos fãs e a atrair a atenção dos promotores do esporte.

Em 2007, a organização de MMA Strikeforce realizou a primeira luta feminina televisionada nos Estados Unidos com Elaina Maxwell e Gina Carano, que foi um sucesso. Mas somente em 2012 o UFC permitiu oficialmente que mulheres competissem em suas lutas a partir do ano seguinte.

A importância de Ronda Rousey

A primeira mulher contratada pelo UFC foi Ronda Rousey, uma lutadora de judô invicta que acabou se tornando a primeira campeã feminina de Peso Galo do UFC. Sua entrada no torneio foi um grande marco na história do esporte e ajudou a mudar a percepção das mulheres nas artes marciais mistas.

Com a entrada de Rousey no UFC, logo outras lutadoras foram contratadas, como Cris Cyborg, Cat Zingano e Miesha Tate. O sucesso delas ajudou a provar que elas eram tão capazes quanto os homens de competir no esporte. A partir daí, a participação de mulheres no MMA só aumentou.

As categorias dentro do UFC feminino

Atualmente, o UFC conta com nove categorias no total. Uma delas é exclusivamente feminina, três são mistas e cinco são exclusivamente masculinas. As que fazem parte do UFC feminino são:

  • Peso Palha (Strawweight): até 52,2 kg;
  • Peso Mosca (Flyweight): até 56,7 kg;
  • Peso Galo (Bantamweight): até 61,2 kg;
  • Peso Pena (Featherweight): até 65,8 kg.

Recordes do UFC que pertencem a mulheres

As mulheres não apenas conquistaram seu lugar no UFC, mas também estabeleceram recordes notáveis que merecem destaque. Ao longo dos anos, as lutadoras demonstraram habilidades excepcionais, além de resiliência e determinação que se transformaram em resultados impressionantes.

Alguns dos recordes que valem ser mencionados são:

  • finalização mais rápida em uma luta do UFC: Ronda Rousey sobre Cat Zingano em apenas 14 segundos;
  • maior porcentagem de posição de controle por cima: Tatiana Suarez com 66,1%;
  • chutes conectados em uma única luta: 76 por Joanna Jedrzejczyk contra Michelle Waterson;
  • número de golpes conectados por minutos (mínimo de 5 lutas): 7,56 por Leslie Smith;
  • strike differential por minuto (número de golpes conectados – número de golpes absorvidos): 4,79 por Cris Cyborg.

As rivalidades mais memoráveis

O mundo do UFC feminino não é marcado apenas pela coragem, habilidade e força das lutadoras, mas também pelas rivalidades memoráveis que cativam os fãs até hoje e entram para a história do esporte. Algumas delas incluem:

  • Ronda Rousey x Liz Carmouche: a primeira luta feminina na história da UFC;
  • Cat Zingano x Miesha Tate: considerada por muitos como a melhor e mais emocionante luta feminina que já aconteceu;
  • Joanna Jedrzejczyk x Claudia Gadelha: uma luta agonizante de igual para igual cujo resultado é debatido até hoje;
  • Holly Holm x Ronda Rousey: evento em que Ronda foi derrotada depois de 12 vitórias consecutivas;
  • Amanda Nunes x Valentina Shevchenko: uma disputa muito acirrada entre duas forças do esporte;
  • Jessica Andrade x Angela Hill: ocasião em que as duas atletas roubaram a cena com 15 minutos de pura ação no octógono.

A busca por novos talentos para o UFC feminino

O UFC como um todo continua em ascensão e a busca por novos talentos não para. Para a categoria feminina, por exemplo, a campeã Peso Galo Amanda Nunes se juntou à principal organização feminina de MMA do mundo, a Invicta FC, como embaixadora para procurar por novas atletas.

Nessa posição, Amanda ainda aconselhará o Invicta sobre talentos emergentes no Brasil e ficará encarregada de descobrir novas promessas no sul dos Estados Unidos, outra potência do esporte. Além disso, usará toda a sua experiência como lutadora — e campeã — para ajudar a preparar a próxima geração.

Agora que você já conheceu um pouco mais sobre o UFC feminino, já tem muito mais assunto para conversar na roda de amigos ou para se entreter com mais entendimento nas apostas em UFC!

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