Dez anos depois do crime, Tribunal do Júri conclui o julgamento do padrasto do menino Joaquim

No decorrer desta semana, o Tribunal do Júri finalmente julgou o técnico de informática Guilherme Raymo Longo pela morte do enteado Joaquim Ponto Marques, de apenas 3 anos de idade.

Joaquim morreu em novembro de 2013. Ele foi encontrado morto no Rio Pardo, em Barretos (SP), cinco dias após ser dado como desaparecido.

O menino, que era diabético, recebeu uma alta dose de insulina.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, o padrasto teria aplicado 166 unidades da substância para matar o garoto.

Guilherme foi condenado a 40 anos de prisão em regime fechado por todos os crimes da denúncia: homicídio qualificado por motivo fútil, recurso que impossibilitou defesa da vítima e meio cruel.

A mãe do menino, Natália Ponte, também julgada, foi absolvida.

O padrasto do menino estava preso desde 2018, quando foi capturado pela Polícia Internacional (Interpol) na Espanha e extraditado para o Brasil. A mãe da criança respondia em liberdade pelo homicídio desde 2014, sob a acusação de ter sido omissa ao não impedir o convívio do filho com o ex-companheiro, mesmo sabendo que ele era usuário de drogas e tinha comportamento violento. Ela acabou inocentada das acusações.

• Enfim, uma boa notícia sobre o músico de famosa banda brasileira baleado na cabeça no RJ

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