A decisão que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a pagar uma indenização coletiva de R$ 50 mil por danos morais a jornalistas se tornou definitiva.

A sentença foi emitida pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O valor da indenização será destinado ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos de São Paulo.

A ação movida pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo alegou que Bolsonaro "atacou sistematicamente" a categoria de forma "agressiva" em seus discursos e nas redes sociais.

De acordo com o sindicato dos jornalistas, foram registradas 175 alegadas "agressões" de Bolsonaro contra a imprensa em 2020, conforme relatado no documento "Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil" da Federação Nacional dos Jornalistas.

O relatório do sindicato cita exemplos, como "ataques homofóbicos, insultos, agressões a jornalistas mulheres durante entrevistas e até ameaças de agressão física a um profissional".

É nítido que se trata de mais episódio de perseguição para manchar a imagem do ex-presidente.

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Toda a perseguição contra Bolsonaro foi documentada no livro O Fantasma do Alvorada, para que ninguém esqueça ou tente apagar tudo o que aconteceu nos últimos anos.

O foco da investigação é justamente a perseguição feita pelo TSE e STF durante as eleições de 2022.

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