Só Poesia: *Não imaginas_*
Você nem imagina Quantas vezes tenho de remendar a minha alma que continua assim com costura tão superficial.
10/03/2017 às 19:38 Ler na área do assinante*Não imaginas_*
Você nem imagina
Quantas vezes tenho de remendar a minha alma
que continua assim com costura tão superficial.
Quantas vezes sentindo-me só, esculpo-a
com detalhes que meu coração sente,
e chego a dar-lhe vida.
E cada vez que eu te refaço, uso todos os detalhes
como se juntando os pedacinhos de retalhos
de um coração.
Mas eu te refaço tão real em minha mente
quase demente, eu devaneio.
E eu sinto os teus lábios percorrendo minha face
que eu de tanto querer-te, peço-a em pensamentos.
Mas são sonhos, desejos, que o meu coração
muitas vezes ultrapassa, fazendo-me pensar
que de repente um sopro de vento é a tua carícia
preenchendo as fissuras da minh'alma
com os silêncios no meu devanear, nada mais.Simples, bem simples assim...
Você, era um S o n h a r.
(___Joe Luigi)
*Os teus olhos_*
Foram os teus
olhos nos meus,
que me fizeram querer estar,ficar para sempre!
Foi um querer ficar ao teu lado
sentir teu perfume, o teu toque,
as tuas mãos deslizando em mim.
E hoje eu olhando para dentro
Senti forte tua presença ao meu lado
talvez eu desejasse com muita força
que o seu amor se espreguiçasse
de felicidade em meu corpo inteiro
como o meu em ti
e saciasse esta sede de ser feliz .
Eu te amo.
(___Joe Luigi)
*ACORDAR*
O sorriso, sedutor
A meiguice do olhar
Descobri um grande amor
Que nem dá para explicar
Uma paz! Uma harmonia
Uma vontade de estar
Em plena sintonia
Isto! Eu creio. É amar!
Olho a tua fotografia
Não sei, se rir, se chorar
Ouço tão bela melodia
Que me leva a sonhar!
Com tua voz, com teu jeito…parece magia
Doce, calma e serena, linda de encantar
E, eu nem sabia
Como é tão bom…amar!
Escuto a tua voz
E sinto uma grande emoção
És tu, sou eu, somos nós
Ligados pela paixão
Este sentimento, tão forte e verdadeiro
Me convida a divagar
Tu! meu nobre cavaleiro
A tua dama! Vem buscar.
Espero por ti ansiosa
Até a lua chegar
Meu corpo é uma rosa
Pronta a desabrochar
Rosa vermelha, perfumada
Dum jardim por inventar
Sinto-me mulher! E amada!
E uma lágria a saltar...
Minha alma amargurada
Um dia foi tão sofrida
Hoje. Feliz e amada
Quero! Celebrar a vida!
*Conceição Carraça*
*CHUVA*
Olho para o céu nublado
Em tons de cinza, pincelado
Como um papel amachucado
Sujo e abandonado
Num canto de uma qualquer rua
Tento descobrir o sol!
Ele está lá, mas não se vê…
Não escondido pela lua
Mas pela escuridão
Da nuvem, de negro, carregada
Vejo agora, um clarão
Segue-se, o som dum trovão
Fico apavorada!
Começa a trovoada!
Mais um relâmpago…
Rasgando a escuridão
Retenho a respiração!
Os céus andam em guerra
E derramam sobre a terra
Águas frias, geladas!
Como pedrinhas preciosas
Que ao bater nas janelas
Convidam-me a olhar para elas…
Lindas! Maravilhosas!
Desfazendo-se em seguida
É tão curta a sua vida…
Como lágrima caída
Escorrem pela valeta
Entulhada e entupida…
A rua está deserta!
A trovoada! Passou.
A chuva parou
E a vida, me desperta!
(Conceição Carraça)
*Essências…*
Há palavras
que não se ouvem,
apenas se pressentem,
apesar de parecerem
quase adormecidas,
elas permanecem
palpitantes,
de amor e de vida
Há gestos
que não se ensaiam
eles fluem tão naturais,
que a pele acolhe-os,
sedenta e plena
de todos os seus afectos
com murmúrios
de desejos,
sentidos e vividos
Há ausências,
que não se sentem…
Porque existem seres,
que souberam ser
tão especiais… que
o seu perfume e essência
perdura em nós,
intenso e duradouro
Estão presentes
apesar de ausentes.
São almas sentidas
de verdades vividas
A aura da sua presença
Permanece
E essas…
Jamais se esquecem
porque souberam ser
Especiais…
muitas o tentam ser…
mas poucas possuem
o dom de lhe aceder.
(Catarina Pinto Bastos)
*Fascinação*
Fascina-me o correr do tempo,
Sem amarras, solto, a galopes,
Percorrendo uma vida, muitas vidas,
Curando, modificando, amadurecendo,
O novo, na experiência viva.
Existência...
Amor...
Fascina - me esse poder.
Sinto-o, igual ao tempo, que corre...
E depois de tanto tempo,
Com um simples olhar...
Ainda ter esse dom, vontade,
De conquistar e amar.
(Betânia Uchôa)
*O teu silencio*
Este pensar em ti a cada segundo
Quais anseios de alento infindo e de
Um ultimo beijo que te dei...
Nossos segredos ficaram oc
ultados nas noites
De esse amar com ares antigos... E nostálgicos
E entre ritmo febril da essência
Onde o pranto não dilacera a saudade...
Tua voz calou-se... Então eu te perdi...
Vou amargando os temores do silencio
- murmúrio secreto e indivisível -
E assim o sonho se perde na lembrança do tempo!
(Celina Vasques)
*Noite fria... *
Nesta noite fria de inverno
Deixo meus segredos
Silenciados na penumbra deste quarto...
Sabes as saudades que sinto neste momento...
Quando os sonhos se perdem na vastidão do tempo...
São tantas...!
Amanhece...
Olho na vidraça do meu quarto
Com os meus olhares passeando
Pelos prados verdejantes... Que se descortina a minha frente
E a solidão das minhas noites é levada pelos ventos. ...
...para lugares distantes...
Então vejo a manhã vencer o nevoeiro
E me visto de amor só pra te amar... E perco minha alma
Neste olhar!
*celina vasques*
Sem Vestes...
Se por desventura
Eu não atingir a tua alma
Faça-me capturar-te
Com o cheiro da minha essência.
Se por doçura ou por loucura
Eu a ti ofereça
O néctar do verde do meu olhar.
São espelhos do meu silêncio
Decifrando meus sentimentos
Falando da minha saudade
Uma insana ternura
Que se mistura com lágrimas
De poesia
Para que eu ainda seja tua.
Acordando-me com o toque
do teu desejo.
Venha-me int
iro, intenso
Na paixãoSem vestes de ilusão
Solta-me
em teus sonhos
e devaneios
De encantos mansos e dourados
Somente com a grandeza
deste amor
Que a ti ofereço..
(Poetisa Sandra Pires )
*JANELA DO TEMPO*
Debrucei-me na janela do tempo
Onde a brisa da saudade balançava suavemente
as cortinas da esperança
em busca das lembranças perdidas
Debrucei-me na janela do tempo
E vi a chuva da saudade ainda molhar
as flores da solidão
que padeciam no jardim do desengano
Debrucei-me na janela do tempo
E o tempo parecia não passar
Mas as nuvens das lembranças brincavam
como crianças, sem nenhuma pressa
Debrucei-me na janela do tempo
Mas me perdi em meus pensamentos
Pensei nos sonhos que foram roubados
Nas horas perdidas
Debrucei-me na janela do tempo
Te vi chegando como o sol que nasce e depois se põe no horizonte
Estavas distante, porém bem perto
Estavas dentro de mim... Sempre
(Lúcia Polonio)
*Nem Mais Sei Entender*
Dentro de mim, mora uma menina
Ela é delicada, feliz e melindrosa.
Pura e doce como água cristalina
Por mim caminha e segue manhosa
Ah! Essa menina é um favo de mel
Flor em mim sempre desabrochando
Vertendo em mim, a ternura do céu
Mergulha serena em meu oceano
Nem mais sei entender o que ela quer
Chora, devaneia, querendo um amor
Persistente, menina, em mim, mulher
Quando ela quer, um colo acolhedor.
Mergulha no cerne da minha essência
Bebe em minhas fontes e vai brincar
Inunda-me com a sua doce inocência
Tornando suave, esse meu caminhar
(Kainha Brito)
*Do amor que sinto...*
Quando passei a me amar,
Comecei a perceber melhor o significado de ser amado.
Entendi que o princípio, é o amor-próprio.
Que não é possível sentir o que não se tem.
Esqueci certas convenções,
Passei a me sentir inteira,
Defeitos... Virtudes... Manias... atitudes...
E compreendi que se me conhecesse melhor,
Aceitando-me exatamente como sou.
Poderia me reconstruir lentamente e sem atropelos.
Quando passei a me amar,
Via no espelho as marcas inevitáveis do tempo,
E sorrindo...
Agradecia pelas experiências
Que me ajudaram a ser quem eu sou.
Não mais me preocupam as opiniões que não contribuem...
Os comentários que não edificam...
Quero sim e muito...
As amizades que respeitam...
Os sentimentos sinceros...
Os momentos de felicidade
Que se tornam eternos e inesquecíveis.
(Wanderlúcia Welerson Sott Meyer)
*Falando de amor:*
Na maioria das vezes, somos hipócritas com as nossas próprias emoções.
Se estamos felizes, mostramos. Se estamos tristes, escondemos. Isso, é um defeito nosso.
É que tristeza não é fraqueza e ser forte nunca poderá ter o poder para iludir uma lágrima com um sorriso que não sorri. Será sempre, e apenas, uma paisagem sem qualquer
sentimento.
De qualquer forma, pergunto: temos que ser fortes porquê e para quem? A quem prestar justificações que não ao nosso coração? Quem fez disso uma qualidade? E o que é ser
forte? É esconder emoções e sentimentos? É que se temos a noção de que somos humanos e seres imperfeitos porque é que temos que fingir que somos o menos imperfeitos?
Se, ao menos, me dissessem qual o critério para ser forte ou fraco...... É que essa tese de que se chorarmos é sinônimo de defeito eu prefiro ser verdadeiro com o meu coração
porque se ele está comigo nos bons momentos eu estarei com ele, incondicionalmente, nos maus momentos.
No fundo e para concluir, prefiro a tese da qual chorar é, apenas e só, sensibilidade de um ser HUMANO.
(RP/ Rogério Carreira)
*Ando tão sozinha*
Ando tão sozinha dentro dessa multidão que começo a me acostumar com o inanimado. Será que os sons que não ouço foram mesmo pronunciados? Dentro dessa cratera de
andarilhos vejo sombras que fogem. Fogem de mim e do medo que absurdamente não sinto. Onde estarão minhas armas? Porque perdi meu caminho, meus sonhos e minha
agenda? Fico perplexa diante do espelho que não reflete meu sorriso, porém ilumina minha dúvida. E nas largas passadas rumo ao destino percebo que deixei todas as malas
trouxe somente meus desejos. Não me importo, não sou apegada a bobagens. Me apego, me agarro e me rasgo por sentidos. Sentidos de plenitude que nunca tive; de
equilíbrio que deixei numa escada alta; e de pensamentos brandos e serenos que cabem dentro de um vidro. E na caminhada encontro pontos intermitentes de luz: sinalizando
meu espírito bifásico, bipolar, bivalente. Toda minha viagem me parece tremenda e nem sempre é... Possuo a estranha característica de aumentar o tamanho das coisas em
proporções distorcidas: deve ser pelo meu medo da matemática. Mas as trilhas, os destinos, as viagens tornam-se sem ângulo algum e repletos de retas inexistentes. Minha
paixão pela lua fez tudo em mim, circular. Por isso minha estranha solidão tende a voltar e voltar e voltar... Vivo nessa intensa esfera de sentir-me só e de ser só. Acompanham
me apenas meus simples versos. E neles transbordo meus nãos e meus vácuos. E dentro dessa multidão de normais, coloco meu silêncio no colo, visto as asas deixadas no
beiral da telhado, guardo meu enorme “compasso”, e confesso: ando tão sozinha...
(Ka Santos)
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Seria tão bom se só tivessem abraços... e que fossem eles bem apertados. Seria tão bom se só tivessem beijos... sendo eles sempre: molhados, lascivos e despudorados...
daqueles mais apaixonados e eternizados. Seria bom se só tivéssemos chegadas... e que ficássemos totalmente ausentes das nossas partidas. Seria tão bom se não
sentíssemos saudades ou, se sentíssemos, que elas se resolvessem em fração de segundos. Seria tão bom se tivéssemos apenas sorrisos... algo mágico e desmedido... e que
as lágrimas fossem apenas um acessório inutilizável. Seria tão bom se fosse entre o meu eu, o seu e a terra do nunca... e nós dois juntos brincando em tantas aventuras... Entre
o nosso navio voador e as nuvens. E que pudéssemos nos redescobrir dia a dia... nos redesenhando... nos desfazendo e refazendo... até sermos lendas, estrelas, céus e
infinitudes. Até ser saudade que se escreve na areia da praia para que as ondas levem por todos os cantos. Seria tão bom se tivéssemos tudo isso... tudo isso e absolutamente
mais nada!
(Adriano Hungaro )
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Maria Catherine Rabello
JOE LUIGI POEMAS .
Maria Catherine Rabello
Pernambucana, amante da poesia. “Amo minha vida e todos que fazem parte do meu mundo. Poesias são sonhos vividos, lembrados ou desejados. Poesia acalenta a alma e o coração. Sonhar é viver, viver feliz! Amo poesias, poesias de amor sempre! Sou sonhadora e feliz. Meus rabiscos são meus segredos, meu baú de sentimentos. Apresento lindas poesias de muitos corações iguais ao meu. Amar sempre!