A imprensa é a maior aliada dos terroristas

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Ontem, um hospital foi atingido por explosão na Faixa de Gaza. Rapidamente, terroristas do Hamas acusaram Israel pelo ataque. Em poucos minutos, a imprensa global retransmitiu a mensagem dos terroristas, sem checar.

A resposta foi imediata: milhões de postagens nas redes, indignadas com o "genocídio" promovido pelos israelenses, que teriam chegado ao ponto de alvejar um hospital, e matado mais de 800 pessoas (número que também não foi confirmado por ninguém, além dos terroristas).

Em minutos, milhares de muçulmanos irados estavam nas ruas das capitais do Oriente Médio, exigindo uma reação dos seus líderes, o que significa uma guerra total contra Israel. Na Europa, esse mesmo furor já produziu alguns atentados terroristas de fundamentalistas islâmicos, o mais recente em Bruxelas, em que um imigrante ILEGAL tunisiano matou suecos para "vingar a morte de muçulmanos".

Tudo indica que o ataque não foi levado a cabo por Israel, mas sim pelos próprios terroristas palestinos, cujos foguetes improvisados são menos confiáveis.

É sabido que 20% a 30% dos foguetes disparados desde Gaza acabam não chegando até Israel, atingindo palestinos. Na lógica assassina dos terroristas, não há problema, pois eles costumam atribuir as mortes aos israelenses, da mesma forma que utilizam a população civil como escudo humano, com o mesmo fim.

Para provar a tese do foguete palestino, as Forças de Defesa de Israel apresentaram vídeos, um deles da televisão árabe Al Jazeera, mostrando, no mesmo horário da explosão, foguetes sendo lançados desde Gaza, e em seguida, uma explosão ocorrendo no hospital.

Além disso, imagens de um drone israelense, e imagens postadas por civis, mostram que o estacionamento do hospital foi atingido, e o prédio principal do hospital não chegou a ser derrubado, o que seria condizente com o estrago causado por foguetes utilizados pelo Hamas e outros grupos. Tais imagens colocam em dúvida a contagem de 800 mortos apresentada pelos palestinos...

O episódio deixa mais evidente a importância da propaganda numa guerra. Neste caso, não há dúvidas: a imprensa está ao lado dos terroristas, porque quem está sentado nas redações, há muito tempo, são militantes de redação de esquerda, cada vez mais radicalizados.

A esquerda global trata os palestinos como "oprimidos", "vítimas de genocídio" e de um regime análogo ao apartheid sul-africano. Os israelenses seriam os "opressores", responsáveis finais pelo sofrimento do povo palestino, legitimando qualquer reação.

Essa mentira foi promovida ao longo de décadas, principalmente pela inteligência soviética, que pegou um egípcio como garoto propaganda da causa, que chamaram de Yasser Arafat. Todo o aparelho de propagada comunista foi usado por décadas para espalhar a narrativa dos palestinos como vítimas, escondendo o público o fato dos palestinos NUNCA terem aceito a solução de dois estados, e que Israel teve que lutar pela sua existência desde a declaração de independência, contra o claro objetivo dos árabes muçulmanos de fazer valer as últimas palavras do profeta, contra a existência de duas religiões na Arábia.

Ao promover o maior extermínio de judeus desde o Holocausto, o objetivo do grupo terrorista Hamas era provocar a resposta de Israel, para assim exortar o mundo muçulmano a entrar em guerra contra os judeus, que promoviam há décadas uma aproximação com vários países islâmicos, como a Arábia Saudita. O maior promotor dessa guerra é o xiita Irã, que sentiu a ameaça de isolamento entre outros países sunitas. Irã não está sozinho nessa empreitada, contando com a China e a Rússia como principais aliados, e mais recentemente, com o Brasil, comandado por Lula.

Para alcançar o objetivo de instigar o mundo islâmico contra Israel, a propaganda é uma ferramenta primordial. E para isso, contam com a simpatia da imprensa ocidental pela causa palestina.

Tal simpatia é observada quando num primeiro momento os militantes de redação se negam a tratar o Hamas como grupo terrorista, e justificam a barbárie do assassinato em massa de 1400 pessoas, incluindo bebês degolados, estupros e sequestros como "resistência legítima" à "opressão" israelense. Isso quando não há um apoio aberto à prática, como fez o blogueiro e ativista petista Breno Altman, que disse o seguinte: "muitos podem não gostar dos métodos do Hamas, mas o que importa é que eles são instrumento importante para a "descolonização". Não importa a cor dos gatos, mas que cacem os ratos".

Temos que parabenizar Altman pela franqueza, deixando claro a mentalidade extremista da esquerda: em nome da luta contra uma suposta "opressão", vale tudo, até mesmo o assassinato de bebês. Foi exatamente essa forma de pensar que levou à montanha de 100 milhões de cadáveres produzida pelo comunismo, apenas no século XX.

Aquilo que Altman expõe abertamente, está na cabeça da esmagadora maioria dos militantes de redação, que escondem sua visão extremista com condenações protocolares ao Hamas, sempre trazendo no texto o "mas", seguido de críticas mais pesadas contra Israel. Foi exatamente o que fez o PT, que numa nota sobre o conflito, condenou os crimes do Hamas, mas sem usar o termo "terrorista", enquanto chamou Israel de genocida.

O esquerdismo radical opera como um câncer no Ocidente, há muito tempo. O ataque a Israel apenas mostrou a extensão da postura anti-ocidental na imprensa, e na academia, onde se formaram os jornalistas.

O ódio ao Ocidente é tão intenso que viabiliza essa aliança profana entre a esquerda e o fundamentalismo islâmico, que oprime mulheres, e joga gays de cima de prédios. Nessas horas, percebemos que qualquer discordância é deixada de lado pelo objetivo maior, que é a derrubada do "capitalismo colonialista e racista ocidental".

A esquerda acredita que pode utilizar o fundamentalismo islâmico como instrumento revolucionário. Acabará sendo engolido pelo monstro que alimenta.

Leandro Ruschel.

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