Não é sem razão que líderes petistas estão agoniados.
Nos próximos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá dois encontros com os magistrados que atuam nos processos em que é réu por corrupção.
Já no próximo dia 14 de março, Lula senta no banco de réus em Brasília, tendo à frente o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal.
Na segunda-feira (6) os advogados peticionaram requerendo que Lula prestasse seu depoimento por videoconferência. O pedido foi negado e Lula terá que comparecer pessoalmente.
Este, inclusive, teria sido um dos principais motivos de uma discussão havida entre o ex-presidente e seus advogados (veja aqui).
Um dia antes do depoimento de Lula, o país ficará chocado, mais uma vez, com as revelações que certamente Emílio Odebrecht fará ao juiz Sérgio Moro, na 'República de Curitiba. O depoimento do empresário está marcado para o dia 13 de março (veja aqui).
Na sequência, Lula fatalmente será trucidado com os depoimentos de Pedro Novis (atual presidente do Grupo Odebrecht), Marcelo Odebrecht (herdeiro e ex-presidente do Grupo Odebrecht) e Léo Pinheiro (presidente da OAS).
Depois de tudo isso - caso ainda esteja em liberdade - hipótese que deve ser considerada – Lula terá que se sentar novamente no banco de réus, desta feita no dia 03 de maio, na presença do juiz Sérgio Moro.
Para evitar o pior, petistas estariam se organizando para cercar o prédio da Justiça Federal em Curitiba. Moro, certamente, não irá permitir.
De qualquer forma, o clima na Orcrim é tenso.
Gonçalo Mendes Neto
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da Redação