Mais um general entra na mira da PF, com o aval de Moraes
09/10/2023 às 16:50 Ler na área do assinanteApós a delação do tenente-coronel Mauro Cid, homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a Polícia Federal (PF) está investigando a possível participação do general Walter Braga Netto nos eventos ocorridos em 8 de janeiro.
O general Braga Netto, que anteriormente também ocupou o cargo de ministro da Defesa e foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, foi acusado na delação de atuar como intermediário entre Bolsonaro e os manifestantes envolvidos nos acampamentos, mantendo o ex-presidente informado sobre os eventos.
As investigações da PF estão se concentrando nas reuniões que ocorreram no final do ano passado, nas quais Bolsonaro, Braga Netto e membros das Forças Armadas supostamente discutiram temas relacionados a uma possível intervenção militar para impedir uma mudança de governo.
Braga Netto já afirmou que evitava participar de reuniões para evitar constrangimentos, uma vez que já estava na reserva.
Nessa mesma toada, Brasília deve sofrer um forte impacto com a chegada de uma investigação impressionante sobre os atos de 8 de janeiro. Trata-se do livro "08 DE JANEIRO - SEGREDOS E BASTIDORES".
O livro mostra detalhes e segredos que não foram revelados ao público. Expõe como tudo teve início culminando nos três dias mais importantes de todo o imbróglio: 07, 08 e 09 de janeiro.
No livro estão dados e relatos sobre o polêmico ginásio para onde os presos foram levados, a prisão de Anderson Torres, a “minuta do golpe”, o "alvo" nas costas do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Operação Lesa Pátria e ainda mostra as estranhas ações do General G.Dias antes, durante e depois dos atos.
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