Decreto de prisão de Lula não será expedido na ‘República de Curitiba’

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Por enquanto ainda não existe qualquer pressa na prisão de Luiz Inácio Lula da Silva. A ‘Lava Jato’ tem obtido avanços e vitórias porque os seus condutores em Curitiba, Rio de Janeiro e Brasília, são profundos conhecedores do direito e agem com extrema frieza, nos estritos limites da lei.

Haja vista que advogados famosos, com bancas extremamente estruturadas, mesmo utilizando o nefasto tráfico de influência, não conseguem desfazer nos tribunais superiores às decisões de 1ª instância.

Tudo está sendo bem amarrado. Não é à toa que em Curitiba, um advogado renomado da estirpe de José Roberto Batochio, ex-presidente nacional da OAB, tem sido severamente humilhado pelo Juiz Sérgio Moro.

Não, a humilhação com palavras, mas jurídicas, nos autos processuais, com seguidas derrotas, desde 2014. São três anos de condoídas surras.

Assim, diante do quadro sombrio, Batochio, Zanin e Teixeira, esqueceram a ética, isolaram a decência e abandonaram o campo da discussão jurídica para os ataques pessoais, sempre impulsionados pela militância do PT, agressiva e insana.

Tudo com o objetivo de relacionar o peso da caneta de Sérgio Moro a uma absurda vinculação partidária, para tentar transformar uma eventual prisão do chefão numa ‘prisão política’.

O erro dos tais advogados foi esquecer que as implicações de Lula no submundo do crime transcendem a ‘Republica de Curitiba’ e a própria Operação Lava Jato.

Lula será preso e o decreto de prisão sairá do gabinete de um juiz de Brasília.

Nenhum petista poderá gargantear ‘prisão política’ e as provas, não tenham dúvidas, são contundentes.

Quem viver verá!

José Tolentino

jose.tolentino.filho@gmail.com

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