Parlamentares do PT e simpatizantes assinaram um manifesto em defesa do Hamas, em 2021
08/10/2023 às 19:31 Ler na área do assinanteEstão todos impressionados com a crueldade e a covardia dos terroristas do Hamas. Não é pra menos, pois as cenas da invasão ao território de Israel, em menos de 24 horas tomaram o mundo.
Esses vermes desfilaram com o corpo nu de uma mulher morta como se fosse um troféu.
Porém, não é de hoje que esses filhos do demo fazem da maldade que praticam suas campanhas publicitárias, tamanha a falta de consciência e empatia com a humanidade.
Quem não se lembra dos vídeos de prisioneiros sendo torturados, fuzilados, decapitados e afogados, que circularam intensamente nas redes sociais muito antes da ditadura que foi imposta no Brasil, quando ainda podíamos nos expressar com liberdade? É tudo farinha do mesmo saco, não se iludam.
O que se vive no Brasil é uma questão muito mais profunda do que um país que foi tomado de assalto por uma máfia poderosa – o que se vive aqui é uma guerra espiritual.
Como que alguém em sã consciência poderia apoiar atos dessa natureza?
Pois bem, o brasileiro tem memória curta. Em novembro de 2021, deputados do partido das trevas e afins, assinaram um manifesto que condenava a secretária do Interior britânica, Priti Patel, por querer incluir o Hamas na lista de organizações terroristas, considerando-a “fundamentalmente e radicalmente antissemita”.
Assinaram o documento os deputados:
Deputada Érika Kokai (PT-DF)
Deputada Fernanda Melchiona (PSOL-RS)
Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC)
Deputada Professora Rosa Neide (PT-MT)
Deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP)
Deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ)
Deputado Alexandre Padilha (PT-SP)
Deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP)
Deputado David Miranda (PSOL-RJ)
Deputado Enio Verri (PT-PR)
Deputado Gláuber Braga (PSOL-RJ)
Deputado Helder Salomão (PT-ES)
Deputado Ivan Valente (PSOL-SP)
Deputado Nilto Tatto (PT-SP)
Deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)
Deputado Padre João (PT-MG)
Deputado Paulão (PT-AL)
Deputado Paulo Pimenta (PT-RS)
Deputado Zeca Dirceu (PT-PR)
Diz o teor do manifesto:
“Resistência não é terrorismo!
Todo apoio ao povo palestino na luta por legítimos direitos
Os parlamentares, entidades e lideranças brasileiras que subscrevem este documento, expressam o seu profundo descontentamento à declaração da secretária do Interior da Inglaterra, Priti Patel, que atribuiu ao Movimento de Resistência Islâmico – Hamas, a designação de 'organização terrorista', alegando falsamente que o Movimento palestino seria 'fundamentalmente e radicalmente antissemita'.
Este posicionamento representa uma extensão da política colonial britânica, em desacordo com a posição da maioria do povo da Inglaterra, que se opõe à ocupação israelense e aos seus crimes. Seu objetivo é claro: atingir a legítima resistência palestina contra a ocupação e o apartheid israelense, numa clara posição tendenciosa em favor de Israel e tornando-se cúmplice das constantes agressões aos palestinos e aos seus direitos legítimos.
O direito à resistência assegurados pelo Direito Internacional e Humanitário, pela Carta das Nações Unidas e por diversas Resoluções da ONU, entre elas as de nº 2.649/1970, 2.787/1971 e 3103/1974, reiterando o direito de todos os povos sob dominação colonial e opressão estrangeira de resistir ao ocupante usurpador e se defender.
A resistência é um legítimo direito dos palestinos contra a ocupação e as reiteradas violações dos direitos humanos, bem como os crimes de guerra. Direito que os palestinos não abrem mão e para o qual, contam com o nosso apoio e solidariedade à sua causa de libertação e pelo seu Estado nacional palestino.
Brasil, 23 de novembro de 2021.”
Vale lembrar que o Brasil preside o Conselho de Segurança da ONU e convocou uma reunião de emergência para definir ações que visem retomar a paz e a convivência harmoniosa entre dois Estados independentes.
Vamos assistir, de camarote, uma narrativa que tentará minimizar os atos terroristas desse grupo satânico que deveria ser extirpado da face da Terra.
Realmente vivemos uma guerra espiritual.
Carlos Fernando Maggiolo
Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ.