Venezuela emite ordem de prisão contra o maior opositor de Maduro

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O Ministério Público da ditadura venezuelana emitiu uma ordem de prisão contra o líder opositor Juan Guaidó e solicitou à Interpol, a polícia internacional, a emissão de um alerta vermelho. Guaidó, ex-presidente do Parlamento que liderou um governo paralelo a Nicolás Maduro, encontra-se exilado nos Estados Unidos.

A denúncia envolve o período do chamado "governo interino", liderado por Guaidó de 2019 a 2022, que foi reconhecido pelos Estados Unidos, Brasil e cerca de 50 outros países, que contestaram a reeleição de Maduro.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, justificou a prisão afirmando que Guaidó, "usando a figura de um governo fictício, causou perdas ao Estado venezuelano". Segundo a acusação, ele teria utilizado recursos da estatal petrolífera PDVSA para gastos pessoais, resultando em um prejuízo de 19 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 99 bilhões).

Saab mencionou uma "sentença" de um tribunal nos EUA que, segundo ele, indica que Guaidó "acessou ativos das subsidiárias da PDVSA nos Estados Unidos e os usou para se financiar".

O Ministério Público do regime de Nicolás Maduro já havia aberto 23 investigações contra Guaidó por supostos crimes cometidos no "governo interino" e cinco outros casos relacionados a uma empresa venezuelana na Colômbia, mas esta é a primeira vez que emite um mandado de prisão contra ele. As acusações incluem traição à pátria, usurpação de funções, obtenção ou extração de dinheiro, valores ou bens públicos, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Atualmente, Guaidó encontra-se nos Estados Unidos, onde chegou em abril, após uma aparição surpresa na Colômbia. O opositor nega todas as acusações e alega que elas são "propaganda" usada para "perseguir fisicamente e moralmente a oposição venezuelana".

A ordem de prisão contra Guaidó foi emitida no momento em que a Venezuela e os EUA concordaram em retomar as deportações. A Venezuela aceitou receber cidadãos deportados dos EUA, algo que não era possível até então devido às relações diplomáticas rompidas entre Washington e Caracas em 2019 e devido às sanções econômicas impostas ao país sul-americano.

O objetivo da retomada é dissuadir a migração em direção à fronteira sul-americana.

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