Herdeiro de grupo bilionário de SP é acusado de sequestro

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Um caso envolvendo o herdeiro de uma poderosa rede de supermercados movimentou a polícia paulista nos últimos dias.

Na mira está Willian Tony Savegnago, herdeiro da Rede de Supermercados Savegnago, também conhecida como Rede Forte do Interior, que tem 59 lojas em 20 municípios do interior paulista, duas lojas de atacarejo, quatro postos de combustíveis, dois Centros de Distribuição, um Centro Comercial, um Centro Administrativo e três Conveniências.

O empresário de 40 anos de idade é acusado pelo Ministério Público de sequestrar a própria esposa, de 30, e ameaçá-la para fazer sexo. A denúncia de cárcere privado e tentativa de estupro foi acolhida pela Justiça paulista no fim de agosto.

O casal tem dois filhos, de 2 e 5 anos, que estão sob a guarda da mãe.

Além do depoimento de inúmeras testemunhas acusando Willian Tony, a polícia tem em mãos áudios, gravados de forma escondida durante brigas, nos quais ele admite bater na mulher e fazer uso de cocaína.

A mulher chegou a contratar uma segurança particular para acompanhá-la todas as noites, dentro do quarto, de modo a evitar agressões e estupro por parte do marido.

A segurança que ficava no quarto com a esposa de Savegnago afirmou à polícia que ele tentava forçar relações sexuais contra a vontade da esposa e que, por vezes, teve de tirá-la do cômodo para que o estupro não se consumasse.

“Ele dizia que pagava para ter o corpo dela. E pagava caro. E que, se ela não quisesse, faria à força, pois era mais gostoso”, relatou.

Questionado por funcionários sobre sua conduta, o empresário teria respondido que não seria preso, porque “tem dinheiro e faculdade”.

Na denúncia formalizada pelo MP, a promotoria acusa o empresário de sequestrar a mulher, mantendo-a em cárcere privado, de ameaça, de furto e de tentativa de estupro.

O casal passa por um processo de divórcio litigioso.

Advogados de Savegnago informaram à Justiça de São Paulo que o empresário foi internado em uma clínica de repouso na capital do estado, sem previsão de alta médica.

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo já determinou medidas protetivas em favor da esposa do empresário. Afastou Savegnago da mansão, reconduziu a vítima ao lar, proibiu o marido de se aproximar dela, suspendeu a convivência do averiguado com os filhos e determinou pagamento de pensão alimentícia.

A defesa do empresário argumenta que ele desenvolveu transtorno psicótico em razão do uso de cocaína. E que, portanto, não pode responder penalmente por não estar em plena faculdade mental. Para isso, apresentou laudo médico.

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