O destino quis assim... Frente a frente, Moraes e seu maior algoz!

Uma das principais características de uma fábula é seu instinto ético e moral. Seus personagens, geralmente são simples, sem muita complexidade. Os cenários, dos mais variados. O grande problema é que sempre tem o personagem malvado, o vilão, pretensiosamente mal-intencionado. Ao final, prevalece a “Moral da História”.

O Brasil de hoje está repleto de casos assim. De um lado, o protagonista, e do outro, o antagonista. Sob a perspectiva infantil, temos A lebre e a tartaruga, O galo e a raposa, O lobo e o cordeiro, O cão e o osso, O escorpião e o sapo, e tantas outras. 

Mas no dia de hoje, o destino quis assim, ficaram frente a frente, no plenário do mais importante tribunal do país, o desembargador aposentado Sebastião Coelho e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Coelho é um corajoso cidadão brasileiro que enxergou incorreções no judiciário que afrontam a justiça brasileira. É contra isso que se rebela. Já Moraes... é complicado comentar, mas é a partir dele, e do silêncio dos demais, que o ordenamento jurídico brasileiro vem sendo solapado, dia após dia, humilhação após humilhação. 

O primeiro vem se tornando um titã com sua espada erguida. O segundo personagem, aparece como um vilão com sua caneta misteriosa. Entre eles, uma vítima em potencial. O que será dele?

Teremos a “Moraes” da História em breve!

Resta-nos torcer pelo protagonista nesta fábula que nem Charles Perrault, em sua infinita capacidade de imaginação e criação, se atreveria a escrever. 

Bem, o Coelho a gente já tem!

Em meu livro, Perdeu, Mané!, eu faço questão de contar um pouco da história do judiciário brasileiro, com passagens e momentos dos onze ministros que compunham o STF em 2022 (dos atuais, excetua-se apenas o Cristiano Zanin).

Há na conduta de alguns dos ministros, relatada neste livro, um viés que, a rigor, corrobora com os acontecimentos atuais. Não à toa, Sebastião Coelho se mostra indignado, bem como milhões de brasileiros.

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