O sutil afastamento de um oficial altamente graduado de suas funções militares e as profundas implicações que isso alcança
11/09/2023 às 19:58 Ler na área do assinanteO Centro de Comunicação Social do Exército confirmou hoje o afastamento do Tenente-Coronel Cid de suas funções junto à Instituição.
Temerário!
Dentre todas as aberrações ocorridas seja no procedimento das milícias digitais, das joias presidenciais ou da caderneta de vacinação, a mais grave é essa: conseguiram, sutilmente, afastar um oficial altamente graduado de suas funções militares, com uma decisão oriunda de um tribunal civil, através de processos viciados e de cunho político.
Repetimos: muito perigoso!
Como se não bastasse, a narrativa criada pela grande mídia é de que “integrantes do Exército viram com uma espécie de alívio o acordo de Cid, pois acreditam que, uma vez individualizando condutas, tira-se a imagem de que a instituição, como um todo, estaria sob suspeição”.
Ora, a obrigação do Exército era de proteger seu oficial até que fosse submetido, no mínimo, a um julgamento justo e isento. Além do mais, tal narrativa carece de veracidade, uma vez que é do conhecimento do Alto Comando, que a imagem da Instituição, como um todo, está sob severa suspeição desde janeiro, quando cometeram o vergonhoso ato de traidores da Pátria e do povo brasileiro. Não são os eventuais atos ilícitos “de pequena monta” cometidos pelo Cel. Cid que maculariam a imagem dessa Instituição, que já desapontou toda a nação.
A grande mídia é cúmplice em tudo! Muito cuidado!
Coloque o Brasil num tabuleiro de xadrez. Quem seria o rei? Errou que disse que seria o Bolsonaro. Num jogo de xadrez ganha quem imobilizar o rei – é nele que é dado o xeque-mate. Bolsonaro é a rainha. O rei são as Forças Armadas.
Podem prender o ex-Presidente agora (pelos motivos que eles inventarem) e ainda assim não terão dado o xeque-mate.
Porém, quando conseguirem imobilizar o Exército – aí sim: xeque-mate!
É o braço forte da nação e, em tese, o guardião da liberdade do povo.
O plano vem avançando a galope!
A ideia é sucatear, desmoralizar, apequenar e enfraquecer as Forças Armadas.
Essa decisão sobre o Mauro Cid revela o que poderia haver de pior: a submissão das FFAA. É como se o rei já estivesse em xeque. Daí pro xeque-mate, é um pulo.
Não é novidade para ninguém que o Partido das Trevas come nas mãos da China, da Rússia e de outras nações ditatoriais, além dos poderosos grupos econômicos internacionais.
Uma vez dado o xeque-mate nas Forças Armadas, imaginem o que farão com o nosso Brasil...
Até a soberania do Brasil estará em jogo.
Não foi sem propósito que destacamos a cumplicidade da grande mídia.
É macabra!
A manobra ardilosa é “personificar” a questão, personalizar mesmo – dar nome, rosto e CPF. Assim, todos diminuem o foco de atenção e concentram no Bolsonaro. Enquanto isso eles mexem em todas as outras peças do tabuleiro. Os reais interesses de todas essas jogadas são camuflados quando se personalizam os fatos – e esses interesses obscuros são implementados na sociedade de forma imperceptível ao povo.
Cortaram mais de um terço do orçamento destinado à segurança pública. Estão soltando os presos e engrossando o caldo das organizações criminosas em todas as cidades do país. São torres, bispos e cavalos que eles já dominaram e ainda podem prender a nossa rainha!
Quando derem o xeque-mate será tarde demais – o jogo terminou – não haverá mais o que fazer.
Acorda povo! Estamos entrando nas jogadas finais! A hora é essa!
Se nos restam algumas peças, são os peões!
Sozinhos são apenas peões, mas unidos formam uma nação.
Carlos Fernando Maggiolo
Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ.