Alexandre Kalil x vereadora Fernanda Altoé: Medo e 211 processos explicam pedido de cassação (veja o vídeo)

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Emergindo do ostracismo após a derrota nas eleições para governador de Minas Gerais, onde Romeu Zema foi reeleito, em 2022, o catastrófico e destemperado político Alexandre Kalil, apronta mais uma das suas. Certamente, em busca de holofotes e mostrando-se desesperado com a fiscalização promovida por vereadores da capital mineira, o ex-prefeito aplica contra a vereadora Fernanda Altoé, o modus operandi da esquerda brasileira; a covardia! Aliás, essa é uma das suas características desde que se tornou homem público, mesmo nos tempos de mandatário de um grande clube do futebol mineiro.

Personagem de várias matérias jornalísticas, inclusive minhas, sempre como protagonista envolvido em questões nada abonadoras, Kalil é titular em 211 processos, de toda ordem, na justiça. Isso ocorre desde antes de se candidatar a prefeito em 2016. Engenheiro e empresário do ramo da construção civil, pesam contra ele várias denúncias que vão de inadimplência com IPTU até denúncias de calote contra funcionários de suas empresas.

Emblemática quanto ao seu caráter, bem marcante e chocante, por exemplo, foi sua atuação numa entrevista em uma rádio no interior mineiro, em plena campanha eleitoral de 2022. Questionado justamente sobre as denúncias de calote a seus funcionários, Kalil proferiu xingamentos e ameaçou jogar pela janela o entrevistador que “ousou” tocar no assunto - veja aqui https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/41348/com-alexandre-kalil-e-assim-aos-trabalhadores... .         

Sua gestão como prefeito da cidade de Belo Horizonte foi marcada por inúmeras denúncias e investigações tanto na esfera do Ministério Público, quanto na Câmara Municipal com direito a CPI. E elas continuaram mesmo depois que renunciou ao cargo para disputar o governo mineiro, e seu vice, Fuad Noman, assumiu sua cadeira.

Como um midas ao contrário, pois onde este político toca o cheiro de enxofre paira, Kalil mete os pés pelas mãos. Com função fiscalizadora, atribuição legal dos vereadores, Fernanda Altoé do Partido Novo, o mesmo do governador mineiro, foi acusada por Kalil de abuso de poder, e sem argumentos minimamente plausíveis pede a cassação da vereadora. Em sã consciência, Fernanda, que é advogada, pode tocar sua vida pessoal e parlamentar na maior tranquilidade, visto que o pleito do esquerdista não tem a menor sustentação política, jurídica e, principalmente, moral, valor, aliás, que no canhoto já nasce morto.

Mas como diz o velho ditado, todo cuidado é pouco! Talvez, as ações do sujeito corroboram com a ideia, que cada vez mais ganha sentido na sociedade, sobre dois dos pilares que sustentam o sistema político atual no Brasil: a imprensa suja e a justiça.

O jornalismo dos fatos e o jornalismo tendencioso. O site O Tempo os dois lados dos fatos. Já o Portal UAI, até aqui, dá destaque a apenas um lado. O máximo que se propôs foi dar um pequeno parágrafo na matéria para manifestação da vereadora.

Seguro que conta com estas duas forças, e sem o menor pudor da vergonhosa atitude, pode ser que além dos holofotes, o político, conhecido por Gargamel, queira as bênçãos daquele que apoiou nas últimas eleições para presidente. Quem sabe um certo ex-presidiário crie o 39º ministério do seu governo... o Ministério da Entregação Nacional. 

Assista:

Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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