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Dácio Correia e o desproporcional massacre da imprensa
22/02/2017 às 14:39 Ler na área do assinante
Causou-me estranheza quando vi que Dácio Correia iria ocupar um cargo na Prefeitura Municipal de Campo Grande.
Queiram ou não, o colunista social, de origem aquidauanense, a mesma do saudoso Nelson Trad, venceu na profissão. Pode não ter amealhado patrimônio, mas andou o mundo, fez festas fantásticas e dizem que construiu uma majestosa mansão, onde vive confortavelmente.
Atualmente, talvez sem o mesmo fôlego de outrora, aceitou prestar serviços ao município de Campo Grande.
Como repórter diligente, tenho acompanhado o trabalho do colunista, ora servidor público, cotidianamente anunciando melhorias para o tal Centro Múltiplo de Assistência Social João Pereira Guedes – o Picolé.
Porém, véspera de carnaval, Dácio é visto no aeroporto, indo para o Rio de Janeiro, coisa que sempre fez, diga-se de passagem.
Sofreu um verdadeiro massacre da imprensa.
Aquela mesma imprensa que ajudou a perpetrar o golpe político em Campo Grande, que protegeu em troca de quirela o pilantra Gilmar Olarte quando ele dilapidava os cofres públicos da cidade, que se esqueceu das operações Lama Asfáltica e Coffee Break, que recebia mensalinho e pixuleco do João Amorim, entre outras coisas.
É óbvio que não está certo o Dácio viajar no período em que deveria estar trabalhando, mas o massacre foi desproporcional.
Um absurdo!
Lívia Martins
liviamartins.jornaldacidade@gmail.com