O ex-presidente José Sarney, que não tem foro privilegiado, provou nesta terça-feira (21) que tem cartas na manga e extrema influência no Supremo Tribunal Federal.
Numa decisão esdruxula e inusitada, o ministros da Segunda turma do STF PROIBIRAM (em letras garrafais) o juiz Sérgio Moro de analisar ou utilizar os depoimentos do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado referentes ao ex-presidente José Sarney.
A decisão foi tomada pela maioria dos ministros que compõem a Segunda Turma. Foram quatro votos nesse sentido: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.
O ministro Teori Zavascki, havia determinado em setembro de 2016 que as citações sobre Sarney fossem enviadas ao Paraná.
A defesa do ex-presidente recorreu da decisão e conseguiu o espúrio beneplácito.
Um absurdo inadmissível.
Trata-se de uma espécie de ‘foro privilegiado indireto’ ao maior coronel de colarinho-branco da história do Brasil.
da Redação