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O cidadão diz que levou mala de dinheiro para Lula, uma acusação fortíssima, sem dúvida, mas talvez não seja o ponto mais importante da reportagem de capa da revista IstoÉ desta semana (veja aqui).
Davincci Lourenço de Almeida um empresário que entre 2011 e 2012 privou da intimidade da cúpula de uma das maiores empreiteiras do País, a Camargo Corrêa, por conta de sua sociedade com Fernando de Arruda Botelho, acionista da empreiteira e marido de Rosana Camargo Corrêa, herdeira do grupo.
‘Levei uma mala de dólares para Lula’, diz Davincci.
Ele conta a história com detalhes. O dinheiro foi deixado numa empresa de táxi aéreo em Congonhas – Morro Vermelho Táxi Aéreo – que também pertence a empreiteira. William Steinmeyer, o ‘Wilinha’, funcionário da empresa, efetuou o repasse para o ex-presidente no dia seguinte.
‘A atmosfera lúdica do desembarque de Lula na Morro Vermelho encorajou funcionários e até diretores da empresa a posarem para selfies com o ex-presidente’, diz a reportagem da revista.
Porém, no relato do empresário, a parte mais emblemática refere-se ao ‘acidente’ aéreo sofrido por Fernando Botelho.
De acordo com Davincci, o avião foi sabotado. Foi assassinato.
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A motivação do crime teria sido encobrir escândalos de corrupção em Contratos da Camargo Corrêa com a Petrobras.
Fernando Botelho morreu carbonizado, após o avião cair num canavial, numa sexta-feira (13) em abril de 2012.
da Redação