
O assassinato de Villavicencio e a ligação umbilical da esquerda latinoamericana ao narcotráfico
11/08/2023 às 10:53 Ler na área do assinante
Fotomontagem reprodução
O assassinato do candidato a presidência do Equador , Fernando Alcibiades Villavicencio Valencia, acende uma luz de alerta sobre a relação do narcotráfico ou narcoterrorismo latino americano com partidos políticos de esquerda, por consequência com governos de esquerda.
Poucos jornalistas têm a coragem de investigar essa relação incestuosa entre esquerda e narcotráfico. Os que assim procedem, como no caso de Villavicencio, terminam assassinados.
Não se pode olvidar que o chefe de inteligência Hugo Carvajal (el pollo), do narcoestado Venezuelano chefiado outrora por Hugo Chaves, hoje pelo narcoditador Nicolas Maduro, foi preso na Europa e já transferido para os Estados Unidos para julgamento. Dele se espera esclarecimentos sobre a relação entre governos latinoamericanos e narcotraficantes, que podem refletir e mudar o rumo da política na região.
Além de Villavicencio, registramos os jornalistas brasileiros Allan dos Santos e Elisa Robson, a jornalista espanhola Cristina Segui, o venezuelano Emmanuel Rincón, dentre tantos anônimos com coragem para fazer um jornalismo investigativo sobre o narcotráfico e sua relação com partidos de esquerda na América Latina.
As principais bandeiras defendidas por Fernando Villavicencio em sua campanha era o combate à corrupção e combate ao narcotráfico.
Outro fato ligado ao narcotráfico na América Latina foi a prisão recente do filho do presidente da Colômbia Gustavo Petro, por lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.
Segundo investigações, há indícios de que Nicolás Petro teria desviado dinheiro da campanha do pai, Gustavo Petro, que foi eleito no ano passado.
A ex-mulher de Nicolás também foi presa este ano. Em depoimento ela disse que Nicolás teria recebido doação de um narcotraficante. O que também foi confirmado pelo próprio Nicolás Petro.
Muitos fatos interligados...
A grande questão é: A esquerda brasileira está livre dessa relação com o narcotráfico?
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.