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Ministro do STF zomba do povo e diz que ‘foro’ não concede privilégios
15/02/2017 às 07:14 Ler na área do assinante
O triste é ver decisões sendo tomadas ao arrepio da lei, canastrões sendo beneficiados e autoridades que deveriam proteger a Constituição, aliando-se em detrimento da sociedade.
Para Celso de Mello, ‘a prerrogativa de foro – que traduz consequência natural e necessária decorrente da investidura no cargo de Ministro de Estado – não importa em obstrução e, muito menos, em paralisação dos atos de investigação criminal ou de persecução penal’. E acrescenta: ‘a prerrogativa de foro não confere qualquer privilégio de ordem pessoal a quem dela seja titular’.
A pergunta que se deve fazer ao ilustre ministro é em que país ele vive?
O próprio nome já diz ‘foro PRIVILEGIADO’.
E no Brasil, com este STF capenga, o ‘privilégio’ é fantástico.
O caso de Renan Calheiros é um exemplo clássico, autor de uma trajetória criminosa, sobrevive como ‘respeitável’ autoridade, graças ao privilégio que o decano do STF diz não existir.
Triste o país em que os poderes se confundem e dividem interesses inconfessáveis.
O gigante precisa acordar desse longo cochilo.
Gonçalo Mendes Neto
redação@jornaldacidadeonline.com.br