ACM teria morrido extremamente indignado com Roberto Kalil

13/02/2017 às 09:02 Ler na área do assinante

O baiano Antônio Carlos Magalhães, um dos políticos mais influentes que o Brasil conheceu em toda a história, médico, três vezes governador da Bahia, ministro, senador e presidente do senado, ‘Toninho Malvadeza’ para os inimigos e ‘Toninho Ternura’ para os amigos e aliados, faleceu em julho de 2007 extremamente indignado com o médico Roberto Kalil Filho.

A história é bastante conhecida entre pessoas que foram próximas de ACM e entre os seus familiares.

Antes de sua derradeira internação no Incor, em São Paulo, o babalorixá baiano teve num período anterior, uma longa internação no mesmo hospital, onde recebeu cuidados de uma atenciosa e eficiente equipe médica.

Após receber alta, reassumiu o seu mandato de senador em Brasília, quando veio a conta de sua milionária estadia no hospital paulista, tudo devidamente pago pelo Senado Federal.

Ao se deparar com a conta, ACM ficou indignado, não pelo valor, mas por constar entre os médicos que receberiam honorários o nome de um ‘doutor’ que não havia prestado nenhum tipo de atendimento ao então senador. Ele mesmo, Roberto Kalil Filho.

Conhecido por ser briguento, ACM na época foi contido por José Sarney, que teria interferido pela conservação dos polpudos honorários do médico amigo dos políticos.

O senador baiano, dizem, já abatido e com a saúde debilitada, morreu sem engolir a farra.

Amanda Acosta

redação@jornaldacidadeonline.com.br 

da Redação
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