A absurda e injusta prisão de um coronel que honra a farda

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Preso injustamente há quase seis meses, o Coronel Naime, então Chefe de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal que em 8 de janeiro de 2023 estava de folga junto à sua família, foi convocado naquele fatídico dia para comparecer à praça dos três poderes em razão dos atos de vandalismo.

Não pensou duas vezes, colocou a farda e se dirigiu ao local.

A cena encontrada é de conhecimento do povo brasileiro.

Mesmo com todas as dificuldades encontradas, e com as sedes dos poderes já bem danificadas, conseguiu retirar os manifestantes do local e conduzir para longe da praça dos três poderes.

No dia 26 de junho, o Coronel Naime foi ouvido na CPMI do dia 8.

Com muita serenidade trouxe verdades, desconstruindo as narrativas do governo, deixando muito claro de onde partiram as omissões. 

A bola fora do dia ficou por conta da deputada Jandira Feghali que quis comparar duas operações distintas da PM, com objetivo de desqualificar o depoente e foi desmontada por ele.

O delegado da PF Alexandre Ramagem, deputado federal pelo RJ, concatenou as informações e ações do dia 8 de janeiro, numa brilhante sequência de perguntas, de modo a deixar claro de quem foi a omissão que levou aos atos de vandalismo.

A verdade trazida corajosamente pelo Coronel Naime comprova a injustiça de sua prisão e a imperiosa necessidade de sua pronta liberdade.

Naime, à você minha continência e meu respeito.

Que a verdade prevaleça.

Liberdade para o Coronel Naime

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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