Implacável, Deltan rebate telejornal e derruba mais uma narrativa contra a Lava Jato (veja o vídeo)

"Todo dia uma nova matéria mentirosa, deturpada, medíocre e preguiçosa, feita sem apuração por jornalistas que usam supostas mensagens sem qualquer critério ético e fechando os olhos pra prática de crimes. Compartilhe o máximo que puder! Vamos fazer a verdade alcançar mais pessoas do que a mentira".

Com essa postagem nas redes sociais, o ex-deputado federal e ex-procurador do Ministério Público Federal (MPF), Deltan Dallagnol, fez uma análise duríssima de uma reportagem levada ao ar no Jornal da Band, nesta quinta-feira (20).

Segundo a notícia mensagens da época em que o ex-procurador comandava as ações do MPF sobre a Lava jato, colhidas em aparelhos eletrônicos demonstrariam que ele ‘negociava escondido com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça:

“A negociação, sem o conhecimento do governo brasileiro, é considerado ilegal. Dallagnol chegou a tratar da divisão de dinheiro que a Petrobras pagaria num acordo para escapar de um processo.”, diz trecho da reportagem.

Indignado, Deltan afirma que quem tratava era o MPF órgão ao qual ele representava, e submetido às regras da Procuradoria Geral da República (PGR). Portanto, não haveria ilegalidades ou ações que não fossem de conhecimento das autoridades.

Ainda sobre alguns sigilos impostos sobre valores recuperados de corrupção, bem como as formas de devolução e sua destinação, Dallagnol ressalta que era necessário que tais informações não fossem de conhecimento dos Poderes Executivo e Legislativo, justamente por envolver nomes ligados a eles, tanto em acordos de delação quanto em nomes que eram réus em processos da Operação.

O ex-procurador, que teve o mandato recentemente cassado pelo TSE, com base em procedimentos administrativos do Conselho Nacional do Ministério Público que jamais tiveram prosseguimento, deu uma verdadeira aula de direito.

Vale lembrar que a perseguição à Lava Jato é só mais uma das facetas da vingança do atual governo, auxiliado pelo ativismo judicial que surgiu da inconformidade com a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.

A ordem é ‘enterrar o combate à corrupção’ e punir quem ousou levá-la à público.

Assista:

• Informação vaza e escancara o "terror" do sistema com Nunes Marques e Mendonça no comando do TSE em 2026

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