Em denúncia grave, jovem advogada faz relato assombroso sobre a situação dos presos pelo 8/1 (veja o vídeo)

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Um jovem advogada discursou durante a audiência pública que ouviu familiares e advogados das pessoas que foram presas em decorrência dos atos de 8 de janeiro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Ela relatou sua experiência como irmã e advogada de presos, enfatizando a importância de que todos saibam o que está acontecendo e também de que os parlamentares passem a agir, já que - segundo ela mesma - os presos não têm meios legais para se defenderem. 

A advogada questionou:

“Onde estava a imprensa, nos 70 dias incansáveis que eu fiquei lá dentro da Papuda e da Colmeia? Eu não vi. 
Eu não vi a imprensa em lugar nenhum. Ninguém me parou na rua, ninguém me perguntou o que aconteceu. Ninguém. 
Mas eu vi a imprensa tachar todos como terroristas, eu vi a imprensa falar que todos eram bandidos”. 

A defensora relatou que procurou os parlamentares ao entrar em desespero por ver que as defesas dos presos são simplesmente ignoradas.

“A gente não tem voz, a gente tenta falar dentro do processo e ninguém responde. É como se a gente não estivesse trabalhando, nada acontece, nada acontece. 
Até que eu falei: vou ter que ir na Câmara. Nunca fiz isso na minha vida, sempre tive horror à política. [...]
E eu vim aqui num grito de socorro pedir ajuda, porque alguém tinha que falar por mim, já que, tudo que eu fazia, ninguém estava me ouvindo”.

A advogada relatou que muitas famílias só têm notícias de seus parentes graças aos advogados que procuram ajudar no interior das penitenciárias.

“Eu me sinto extasiada juridicamente, todos os dias, vendo essa barbárie acontecer, e ninguém… a mídia não fala absolutamente nada, ela fala o que interessa a ela. A mídia, nesse país, só funciona para um lado”. 

Ela ainda apontou:

“Estamos em um período em que tudo é relativizado. A democracia é relativizada, a verdade é relativizada, tudo é relativizado. Então, se tudo está sendo relativizado, não se preocupe: na sua vez, também será relativizado”. 

E acrescentou:

“Nós estamos muito longe de sermos humanos. No dia que nós formos humanos, olhar uma situação dessas, é no mínimo de se indignar. E quem não se indigna, quem apoia isso… que Deus tenha misericórdia. O acerto de contas não vai ser aqui. A justiça pode ser cega, mas a divina não falha”.

Ao final, a defensora fez um apelo aos parlamentares:

“Vocês têm que se manifestar, vocês precisam tomar uma medida. A gente veio aqui juridicamente pedir. Inclusive, aqueles que quebraram, têm que ser julgados, mas tem uma forma correta. Tem um processo legal para isso”. 

Confira:

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da Redação Ler comentários e comentar