Médica massacrada pela mídia manifesta-se e demonstra nefasto complô (veja o vídeo)
08/02/2017 às 05:23 Ler na área do assinanteA médica Gabriela Munhoz, demitida do Hospital Sírio Libanês de São Paulo, por supostamente ter vazado informações ‘sigilosas’ sobre o estado de saúde da ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva, após o massacre provocado pelos fatos, com a aquiescência do próprio hospital e do médico Roberto Kalil, trouxe uma nova versão do caso e anunciou que vai entrar na Justiça para tentar reverter a destituição do cargo.
Gabriela admite que estava de plantão no dia da internação de dona Marisa, mas alega que não teve nenhum acesso ao prontuário da paciente.
A médica alega que num grupo de WhatsApp apenas se pronunciou sobre dados que haviam sido divulgados pela imprensa. Nada foi vazado. O ‘equívoco’ que cometeu foi confirmar no grupo o noticiário sobre o caso, mas que isso não pode, em hipótese alguma, ser interpretado como quebra de sigilo.
Mario Munhoz, também médico e pai de Gabriela, em entrevista concedida à Revista Veja, afirma que ‘nenhum dado que ela confirmou no WhatsApp foi oriundo do hospital. A única besteira foi dizer que ela estava lá. Ela não teve acesso a nada. O Sírio é muito criterioso com o acesso aos prontuários — tem senha e tudo. Ela sequer teve contato visual com Marisa’, disse.
A tomografia de Marisa, cuja imagem foi vazada, não foi realizada no Sírio Libanês. O exame na realidade foi feito no hospital Assunção, de São Bernardo do Campo, onde Marisa recebeu os primeiros socorros, sendo posteriormente encaminhada ao hospital de São Paulo.
A médica pretende comprovar que não quebrou nenhum sigilo e ingressar na Justiça com ação indenizatória por danos morais contra o Sírio Libanês, que por alguma conveniência admitiu uma inverdade e participou do ‘complô’.
A jornalista Joice Hasselmann, num vídeo postado nesta terça-feira (7) no Youtube, esclarece com precisão todos os fatos.
da Redação
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