Em julgamento histórico, milícia cruel e responsável por centenas de homicídios, finalmente vai sentar no banco dos réus

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Chegou a hora de uma poderosa ‘milícia’ começar a prestar contas à Justiça.

O júri popular está marcado para o próximo dia 17 de julho, no fórum de Campo Grande (MS).

Serão julgados o empresário Jamil Name Filho, o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo e o ex-guarda municipal Marcelo Rios.

Jamil, Vladenilson e Marcelo Rios serão julgados pela execução do filho do ex-policial Paulo Roberto Teixeira Xavier.

O jovem, que tinha 19 anos, foi executado na porta de casa, no Jardim Bela Vista, no dia 9 abril de 2019, quando manobrava a caminhonete do pai. O ex-policial tem a convicção de que os tiros de fuzil AK47 eram destinados a ele. Mas, como filho estava dirigindo o carro do pai, foi morto por engano.

E assim, depois desse crime, a família Name e pessoas que supostamente estariam a seu serviço passaram a ser alvos da Operação Ormertá e acabaram tendo a prisão decretada, em setembro de 2019.

O pai, Jamil Name, morreu aos 82 anos, em decorrência de covid, no dia 27 de junho de 2021. Ele estava em Mossoró, no Rio Grande do Norte, preso junto com o filho.

Os integrantes da suposta milícia, conforme as denúncias do Ministério Público, praticaram crimes de pistolagem e ainda eram envolvidos em lavagem de dinheiro, agiotagem, exploração de jogos de azar e por formação de milícia armada. Durante décadas a família Name comandou o jogo do bicho em Campo Grande, conforme as denúncias.

O ex-policial militar Paulo Teixeira foi considerado peça chave nas investigações que levaram os réus à prisão. Ao longo de anos, conforme ele mesmo admitiu, prestou serviços à família Name e por isso tinha informações que levaram os investigadores da Operação Omertá a esclarecer o caso. 

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública informa que elaborou um forte esquema de segurança para a próxima semana para garantir a integridades dos réus, jurados, testemunhas, advogados de defesa e dos quatro promotores de acusação. Porém, detalhes sobre esta segurança especial não foram liberados.

A frase na faixa dizendo que a milícia planejou “a maior matança da história do MS, de picolezeiro a governador”, foi retirada de um diálogo que Jamil Name Filho teve por celular com uma interlocutora, conforme a investigação.

No começo da operação, 19 pessoas foram presas, em setembro de 2019, por estarem a serviço da milícia. O júri previsto para a próxima semana será de apenas uma das execuções atribuídas ao grupo.

Veja o vídeo:

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Contamos com você nessa batalha cruel!

Fonte: Correio do Estado

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