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Em jogo do Corinthians, preparador uruguaio é preso, Justiça age duramente e decreta a prisão preventiva
13/07/2023 às 06:54 Ler na área do assinante
Foto Reprodução/Internet
O Tribunal de Justiça de São Paulo converteu em preventiva a prisão em flagrante, por racismo, do preparador físico uruguaio, Sebastian Avellino Vargas, do clube de futebol peruano Universitário.
A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira (12), após o profissional de 43 anos passar por audiência de custódia no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo.
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Sebastian Vargas foi detido na noite de terça (11) após fazer gestos racistas, imitando um macaco, em direção a torcedores do Corinthians, durante o jogo do clube peruano contra o Timão, pelos playoffs da Copa Sul-Americana, na Neo Química Arena, zona leste da capital paulista.
Ao final, os brasileiros levaram a melhor por 1 a 0.
Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, as manifestações racistas feitas pelo preparador físico do Universitario, após o jogo, chamaram atenção de policiais militares que faziam a segurança no estádio e testemunhas teriam confirmado o ato do uruguaio. O caso foi registrado no 24º DP, na Ponte Rasa, zona leste, como preconceito de raça e cor.
Em nota oficial, o Universitario considerou "inadmissível, humilhante e ultrajante" o fato de Sebastian Vargas ter sido detido pelas autoridades e passado uma noite na prisão.
"Repudiamos esse tipo de humilhação por parte das autoridades brasileiras que pretendem, sem nenhuma prova, realizar prisões arbitrárias", diz a nota do clube peruano.
E acrescenta:
"Ao longo do jogo um grupo de adeptos da equipe local lançou insultos e cuspiu nos nossos jogadores e equipe técnica. Essas mesmas pessoas que cometeram insultos, ao final do jogo, acusaram o preparador físico de atos discriminatórios. Essa acusação distorcida e subjetiva é a que as autoridades brasileiras validaram como verdadeira, sem direito a réplica, pelo que ordenaram sua prisão e transferência para uma delegacia de São Paulo".
Em maio do ano passado, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) aumentou o valor da multa ao clube que estiver envolvido em caso de racismo em competições organizadas pela entidade. O valor passou de US$ 30 mil para US$ 100 mil (cerca de R$ 480 mil, na cotação atual).
A decisão da Justiça foi uma verdadeira lição!
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Fonte: Agência Brasil