A verdade e a gargalhada por trás do “confronto” que a Globo tentou criar entre Bolsonaro e Tarcísio
10/07/2023 às 07:14 Ler na área do assinanteUma coisa que pouca gente sabe, é que depois da reunião do “Confronto” Bolsonaro pegou Salles e deu-lhe uma tremenda ‘comida de rabo’ para que não confrontasse mais Tarcísio em público.
Depois disso, uma outra reunião foi marcada, onde Bolsonaro encontrou Tarcísio a sós.
Segundo a Revista Oeste, eles saíram rindo da sala, em clima quase festivo.
Liguei para alguns amigos para confirmar.
Segundo a fonte, eles não estavam rindo, mas gargalhando.
Nisso apontam duas teorias novas.
Tarcísio sabendo por suas fontes no Republicanos que a Reforma já estava paga, pode ter jogado com Bolsonaro, para ofuscar o protagonismo de Haddad, já que toda a mídia, e todo o sistema, vão endeusar essa reforma, mesmo ela não sendo eficiente como deveria.
A outra teoria seria que Tarcísio teria combinado o teatro, pois assim garantiria que as mudanças mínimas exigidas seriam acatadas. O plano era dizer para Lira que ele estava sobre pressão.
Nisso, uma luz vermelha acendeu nos críticos dos grupos oportunistas: E agora, o que vamos fazer depois de condenar tanto o Governador?
Como eu disse no outro texto, mesmo entre partidos aliados, existe uma disputa pelos cargos principais.
Na minha concepção, agora Tarcísio tem a desculpa perfeita para abandonar o Republicanos sem causar um conflito de interesses.
E o melhor de tudo, é que sendo xadrez 4D ou não, a coisa acaba boa do mesmo jeito. Quem desceu a lenha, e aproveitou a situação para se mostrar, reconhece um incômodo com o vínculo renovado.
Tarcísio é um aliado.
Bolsonaro reconhece isso, e não vai jogar com seu melhor quadro.
Zema vai ter de garantir um bom acordo para 2026, independente do ocorrido.
É quase certo que o atual governador de São Paulo venha para a reeleição. Dessa vez, com apoio maciço dos isentos da cidade que vai eleger seu novo prefeito em 2024.
Eu estou muito feliz com o desfecho de toda essa história. Mas sei, do fundo do coração, que muita gente na direita não gostou de como terminou.
Victor Vonn Serran
Articulista